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O esporte vem se tornando cada vez mais inclusivo a partir da disseminação de práticas que contemplam indivíduos com as mais diferentes condições físicas — incluindo as pessoas com deficiência.
É o que observa o renomado paraquedista brasileiro Humberto Siqueira Nogueira, que destaca a importância dos exercícios e as práticas esportivas mais comuns entre o denominado grupo PCD (pessoas com deficiência).
Importância do esporte para PCDs
Além da melhora na saúde física — a partir do condicionamento cardiorrespiratório, aprimoramento motor, aumento de força, equilíbrio, agilidade, entre outros —, o esporte contribui para a socialização de pessoas com deficiência.
Afinal, durante a prática de esportes em grupo, o atleta tem a oportunidade de conviver em grupo, fazer trocas saudáveis e colaborar com uma equipe, ganhando sentimentos de pertencimento e aceitação.
De forma geral, a prática esportiva contribui para a autoestima e a autoconfiança de qualquer indivíduo.
Mas para as pessoas com deficiência, especialmente, o esporte representa o enfrentamento de barreiras ainda mais desafiadoras, sejam elas limitações físicas ou cognitivas.
Ou seja, a partir dos desafios que o esporte impõe e da superação de limites e obstáculos, o indivíduo portador de deficiência normalmente se torna mais realizado, autoconfiante e seguro de suas próprias capacidades.
3 esportes mais praticados por PCDs
Segundo Humberto Siqueira Nogueira, algumas das práticas esportivas mais comuns para pessoas com deficiência são:
Basquete
É um esporte voltado para pessoas com deficiência motora (paraplégicos), uma vez que os jogadores utilizam cadeiras de rodas adaptadas.
A competição é semelhante a uma partida de basquete tradicional: as dimensões da quadra e da tabela são as mesmas, e vence a equipe que acumular mais pontos.
Porém, há algumas regras específicas. Por exemplo, a pontuação é determinada de acordo com o comprometimento motor dos atletas.
Tênis de mesa
Ainda na categoria de esportes voltados a cadeirantes, o tênis de mesa é um dos mais comuns e mais democráticos. Inclusive, está na lista de esportes das Paraolimpíadas desde 1960.
Assim como o basquete, o tênis de mesa para pessoas com deficiência tem praticamente as mesmas regras do esporte tradicional.
As diferenças estão nas regras de saque: para sacadores em cadeira de rodas, por exemplo, a bola não pode escapar pelas laterais.
Atletismo
Embora seja um esporte individual, a prática do atletismo traz muitos benefícios às pessoas com deficiência.
O primeiro deles é, obviamente, a melhora na saúde física de forma geral. O atletismo trabalha as condições respiratórias e cardiovasculares, promove gasto calórico, aumenta a força muscular, entre outros benefícios.
Além disso, é uma prática bastante democrática. Pode ser praticada por atletas em cadeiras de rodas e também por deficientes mentais e visuais (no último caso, é necessária a companhia de um guia).
Cada modalidade de atletismo paralímpico tem suas regras e particularidades, considerando o nível de comprometimento motor, cognitivo ou visual dos atletas.
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