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A pandemia fez com que diversas áreas de atuação mudassem sua maneira de trabalho para continuarem alcançando os objetivos, e na educação isso não foi diferente. Aulas presenciais passaram a ser online e o que antes era uma opção moderna virou obrigatória em muitos países.
Gostando ou não da solução encontrada, alunos de todas as faixas etárias têm há meses se debruçado por horas na frente do computador para completar a carga horária educacional exigida pela instituição.
A Gestora Educacional, Lucy Amorim Rebolledo Espinoza, é autora do curso online Segredos da Alfabetização e acredita que o ser humano é um ser social e fortemente adaptável. “É possível aprender de diversas formas e em diferentes ambientes, sejam eles presenciais ou virtuais” afirma.
Lucy lembra que não só as ferramentas da Educação a Distância – EAD estão aí para confirmar isso, como existem os inúmeros aplicativos, workshops, webinares, sites com conteúdo didático para todas as idades em inúmeras áreas. “A educação virtual abre um leque há novas possibilidades, passamos por uma grande transição que apresenta grandes desafios e resulta em gigantescas transformações em todas as áreas das nossas vidas e aos poucos, o novo normal se instala”.
“A pandemia pode ter acelerado essa adaptação da educação online. A situação exige um novo olhar, boas doses de compreensão e muita força de vontade. Professores também estão sendo desafiados para realizar com maestria seu ofício agora em ambiente online. Lecionar nunca foi tarefa fácil, portanto, agora, certamente não seria diferente”, declara a educadora.
Na última semana, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), discutiu as aulas presenciais em Pernambuco, estado do nordeste brasileiro. Especialistas e representantes das áreas de educação, saúde e da sociedade civil no estado discutiram a complexidade que envolve o retorno dos alunos à sala de aula.
“É uma questão que tem provocado dúvidas, angústias e medo entre nós, em toda a sociedade. Principalmente pela vulnerabilidade que envolve os alunos de escolas públicas, porque eles são os mais expostos, os que sofrerão as maiores perdas, em função das dificuldades que enfrentam” destacou o presidente do TCE, Dirceu Rodolfo.
Espinoza lembra que mais uma vez os professores se mostram heróis. “O show (as aulas) tem que continuar e esta situação não nos permitiu tempo de planejamento. O novo modelo educacional no momento necessita de mais atenção, reparo, apoio, investimento, reorganização e tempo para adaptação e aceitação de todas as partes envolvidas nesse processo que vivemos. Como diria os mais antigos: Um rio nunca anda para trás. Mudar é preciso e crescer dói, porém é inevitável”.
Website: https://www.lucyrebolledo.com