metropoles.com

5G poderá gerar cerca de US$ 2,7 bilhões de novos negócios

Como o 5G e outras transformações digitais impactarão o mercado nos próximos anos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles

Ser empreendedor ou executivo é sinônimo de manter-se antenado sobre o que acontece de mais relevante em termos de tendências e novidades que podem surgir no mercado possibilitando novos negócios. Uma das últimas tendências que tem prendido a atenção de diversos profissionais e empresas no Brasil é o 5G.

Mas mais que chamando a atenção do mercado em si, o 5G está na boca do povo, e não é por acaso: a quinta geração da internet móvel desembarca oficialmente no Brasil a partir de 2022 e promete deixar as redes móveis muito mais rápidas. A empolgação é mais do que justificada: dados do IDC Prediction Brazil 2021 apontam que o 5G proporcionará a geração de US$ 2,7 bilhões de novos negócios nas áreas de tecnologias emergentes. A maior velocidade e a baixa latência das redes 5G tornarão o uso de ferramentas digitais, a manutenção remota e o cloud computing muito mais eficazes. A automação industrial e IoT chegarão mais longe, e as equipes de campo poderão trabalhar com mais autonomia. Com o 5G em foco e trazendo essa boa notícia, é importante estar atento não apenas a essa transformação digital mas também a outras disponíveis às empresas. 

A inteligência artificial sem dúvida é uma das tecnologias mais interessantes da atualidade. Quando a máquina ganha a capacidade de pensar e resolver problemas, passa a ajudar o homem nas mais diversas situações. A ideia da inteligência artificial não é substituir o ser humano, é empoderá-lo e fazer com que as pessoas sejam mais eficientes e produtivas. Por meio da IA, análises preditivas são mais ágeis. A máquina também produz mais, por mais tempo, e de forma padronizada – ou seja, com menos erros e desperdícios.

Andando junto da IA está o machine learning (aprendizado de máquina), campo da ciência da computação que desenvolve máquinas capazes de aprenderem e se aprimorarem de maneira autônoma. A indústria pode tirar grande proveito destas tecnologias: a produção passa a ser otimizada quando a própria máquina é capaz de identificar problemas e resolvê-los. O computador pode detectar mudanças de padrões sutis, que o olho humano não veria.

O cloud computing é outra tendência que já faz parte da vida das empresas e deve continuar crescendo. O formato SaaS (software as a service, ou software como serviço) foi abraçado pela sociedade. Seja para curtir séries e músicas por streaming, ou para processar grandes quantidades de dados, a nuvem consegue deixar tudo mais prático. A possibilidade de oferecer produtos e serviços online, sem se preocupar com instalação, servidores, manutenção e estrutura é algo que liberta a indústria das amarras do mundo físico. Não por acaso, o setor é recomendação unânime por especialistas de TI, segundo dados do IDC Brasil.

A Internet das Coisas (IoT) é outra tendência que já se faz presente no cotidiano, tem grande aplicabilidade na indústria (e em diversas áreas) e tem deixado cada vez mais a sociedade conectada. Na era digital, possivelmente o IoT (Internet of Things) ou Internet das Coisas seja uma das tecnologias mais disruptivas. Quando máquinas, wearables, smartphones e sistemas trocam informações online, acompanhar a produção – mesmo remotamente – fica muito mais fácil.

A análise de dados é mais uma tendência que não é necessariamente nova, mas tem se mostrado cada vez mais presente nas grandes empresas do Brasil e do mundo. O empresário brasileiro vem, aos poucos, descobrindo o valor dos dados na hora de tomar decisões estratégicas. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o Brasil já é o país mais maduro em aplicações de Big Data e Analytics na América Latina. Quanto mais o empresário confiar na Big Data, mais assertivos podem ser os negócios.

Parece coisa de cinema, mas é realidade: a tecnologia já permite projetar estruturas virtuais sobre ambientes reais (RA), o que possibilita a simulação de tarefas complexas, identificar erros em processos ou mesmo planejar a melhor forma de distribuir equipamentos em um galpão. A realidade virtual, faz o oposto: leva o ser humano para um ambiente virtual 3D por meio de visores e equipamentos específicos. O recurso oferece treinamentos mais imersivos para as indústrias e seus colaboradores, apresentar novos processos e analisar em detalhes novos produtos antes da fabricação dos protótipos. 

Este é mais um conceito que parece coisa de ficção científica, mas já se faz presente no mundo real: segundo o Gartner, um digital twin “é uma representação digital de uma entidade ou sistema do mundo real”, reconstruída digitalmente nos mínimos detalhes. O “gêmeo digital” tem diversas aplicações na indústria 4.0: ele pode, por exemplo, substituir protótipos físicos, permitindo que engenheiros, projetistas e desenvolvedores realizem testes em diferentes cenários para identificar e resolver problemas antes do produto ser de fato produzido. Digital twins não replicam apenas produtos e objetos, podendo ser aplicados a organizações inteiras e sistemas complexos. Analisar a cópia digital nos ajuda a entender e melhorar a versão real de uma infinidade de itens e sistemas.

A cibersegurança é outra tendência que desponta cheia de expectativas. Quanto maiores e mais complexas as negociações online, maior deve ser a segurança por trás delas, para garantir que tudo transcorra bem. Um estudo da Frost & Sullivan aponta que já há uma defasagem de profissionais especializados em cibersegurança – problema que tende a piorar com o tempo, mas que também abre muitas oportunidades promissoras para quem se capacita.

A sigla vem de environmental, social and corporate governance (governança ambiental, social e corporativa), e trata de um conjunto de políticas e boas práticas que as empresas devem colocar em prática para o bem dos negócios, da sociedade e do planeta. O Gartner aponta que, para 85% dos investidores, os dados de boa governança já são tão importantes quanto os dados financeiros de uma empresa. O gráfico da Gartner demonstra o que pesa na decisão de investimento – o ESG tende a reduzir os riscos do investimento. Dentro desta sigla cabem diversas questões relevantes sobre igualdade, sustentabilidade, gestão de resíduos, controle de poluição, direitos humanos, e muito mais. 

Website: http://www.linkedin.com/in/carlos-eduardo-boechat-industria-tecnologia-transformacao-digital-inovacao-iot-engenharia/

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?