Na hora de arrumar o guarda-roupa, deixe apenas o que te faz feliz
Leia o diálogo fictício – ou não – com uma cliente que me apresentava as suas roupas
atualizado
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Na consultoria de estilo, o aprendizado é uma via de mão dupla
Diálogo fictício – ou não – com uma cliente que me apresentava seu guarda-roupa:
– Preciso me livrar dessa calça, que eu amo. Não sei o que fazer…
– Por que precisa se livrar, se você ama?
– Porque listras horizontais engordam, e eu tenho esse quadrilzão…
– Ué, mas você pode compensar o efeito “engordante” dela, então. Em vez de se livrar da calça que você tanto gosta.
– É, né?
– Oba! Não tenho que me livrar dela então.
– Não! Nada “tem que”, cliente, se isso não te deixa feliz. E vem cá, que tal a gente diminuir essa quantidade de saia preta?
– Ah, mas é que no escritório eu uso muito. Se eu ficar com poucas, vai parecer que eu uso a mesma roupa todo dia.
– Mas pensa comigo: se você usar roupas diferentes todos os dias, mas que têm a mesma aparência, não vai passar essa impressão do mesmo jeito?
– É, né?
– É. E essa camisa? Você me falou que não usa há anos, ela não tem a ver com a proposta de identidade visual que elaboramos juntas, e ainda por cima, está com carinha de bem desgastada… Vamos tirar do armário?
– Essa eu não tiro nem morta. Foi da minha mãe, quando ela era solteira. Ela me disse que estava usando no dia que conheceu meu pai. Posso até tirar ela daqui, mas só se for pra emoldurar e fazer um quadro. Não dá pra me livrar de uma peça dessas!
– É, né?
– É.
Acreditem, a troca de aprendizado é mútua e não para nunca.