Encontre o exercício que você ama para sair do ciclo de desistências
Quando a gente entende que mais importante que moldar o corpo é encontrar uma atividade que faz bem para alma, tudo fica mais leve
atualizado
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Por anos e anos fui “a pessoa que odeia academia”. Me matriculei nas mais variadas atividades – da musculação à escalada – e acabava abandonando depois de poucos meses de tentativa, com presença mais que intermitente.
Quando já tinha tentado de tudo, voltei às minhas origens. Sempre fui das danças, me lembro de frequentar aulas de balé e jazz desde que aprendi a andar. Depois vieram outras: o contemporâneo, o sapateado…Por outro lado, sou muito apegada à estética, me preocupo com o físico, a pele, o cabelo. Uma combinação não muito eficiente. A cada nova desistência, constatava que minhas gordurinhas e celulites continuavam lá, o que me gerava uma grande frustração.
E foi só quando entendi que a minha relação com a dança ia além da obrigação de praticar exercícios que fiquei em paz com essa fatia das imposições da vida adulta. Fazer atividade física é hoje pra mim mais que uma busca por um corpo esbelto, é um momento de prazer, relaxamento e de encontro comigo mesma.
As gordurinhas e celulites continuam aqui. Infelizmente, nenhuma dança se mostrou tão eficaz nesse sentido quanto a musculação. Mas – fazer o quê? – aceitei que não nasci para ser musa fitness.
Praticar exercícios é importante, sim, migas. Para a saúde física e mental. Mas não adianta ficar se submetendo a sessões de tortura quando você não gosta do que está fazendo.
Busque o esporte que faça sentido pra você. No momento em que a gente entende que mais importante que moldar o corpo é encontrar uma atividade que faz bem para a alma, tudo fica mais leve.
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