Ecofeminismo, a evolução do pensamento feminista
Pensar em um mundo onde não só homens e mulheres têm direitos iguais, mas cada espécie que habita o planeta
atualizado
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A coluna hoje tá diferentona. Não vim aqui falar de estilo, ou dar dicas para o guarda-roupa. Mas, como autoestima, autoconhecimento e comportamento são temas que vivem rondando por aqui, achei pertinente falar de um tema que tem feito parte das minhas leituras ultimamente: ecofeminismo.
A definição é baseada na teoria de que a opressão das mulheres e a opressão da natureza estão fundamentalmente ligadas. O ativismo das ecofeministas é para que as relações entre todas as espécies sejam colaborativas, e não de dominação. O objetivo é criar uma comunidade interligada, sem patriarcado ou outras formas de hierarquia.Na primeira vez que li o termo, tomei um sustinho, admito. Minha reação automática foi pensar que talvez estivéssemos pesando a mão na luta, perdendo o foco. Mas foi só me informar um pouco mais para ver a beleza da expressão.
Pra mim, funciona mais ou menos assim: quando eu estudo e entendo a problemática de uma minoria, fica infinitamente mais fácil ter empatia por todas as outras minorias.
Então também fica natural virar uma combatente de todo tipo de preconceito: gordofobia, velhofobia, LGBTfobia, racismo, intolerância religiosa e – por que não? – especismo.
Soa familiar? Não é comparável ao machismo, se substituímos “espécie humana” por “homens” e “outras” por “mulheres”? Olha como dá para juntar tudo no mesmo saco e criar um combate único contra qualquer dinâmica de poder e todas as discriminações do mundo!
É uma ideia bonita, né? O ápice da empatia e do desejo de viver em harmonia, em paz. Pensar em um mundo onde não só homens e mulheres têm direitos iguais, mas cada espécie que habita o planeta.