Na Praia faz mudança na estrutura por causa da Lei do Silêncio
A iniciativa da organização, alinhada com os moradores na região, resultou na construção da barreira acústica e no palco em novo lugar
atualizado
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A Lei do Silêncio não deixa produtores culturais da cidade sossegados: volta e meia, a legislação – que teve a votação para sua flexibilização jogada em uma gaveta da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) – causa cancelamentos de shows, festas e acontecimentos. Em 2017, o Na Praia, após decisão liminar que culminou em multa caso ultrapassasse os limites da lei 4.092/08, conseguiu reverter a decisão e não precisou alterar a programação do evento.
Preocupados em minimizar a questão, os organizadores promoveram mudanças na estrutura.
Após avaliação de uma consultoria especializada em projetos acústicos, a R2 Produções mudou o palco de lugar: tradicionalmente, o espaço dos shows ficava próximo aos hotéis localizados à beira do Lago Paranoá.
Para a edição de 2018, a organização construiu seis barreiras acústicas de sete a 10 metros de altura, e as caixas de som foram posicionadas com angulação e calibragem diferentes. Para o público que frequenta o local, as mudanças não alteraram o divertimento.
Na véspera da abertura dos shows musicais, foi feita uma inspeção de técnicos e organizadores para ver se o resultado era satisfatório. A proposta atendeu às expectativas da comunidade que mora nos arredores do Lago Paranoá.
Em todos os dias de evento, é utilizado um instrumento para medir e garantir o limite sonoro estabelecido.
No próximo sábado (11/8), o festival recebe a diva do feminejo Marília Mendonça. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site do Na Praia.