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Podcast Crime da 113 Sul: as contradições nos depoimentos do assassino

O ex-porteiro Leonardo Campos Alves deu diversas versões conflitantes sobre o triplo homicídio ocorrido na 113 Sul

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Assassino confesso do ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, da mulher dele, a advogada Maria Villela, e da funcionária da casa, Francisca Nascimento Silva, o ex-porteiro Leonardo Campos Alves narrou, em depoimentos à polícia, detalhes de como tirou a vida do trio naquela fatídica noite de 28 de agosto de 2009.

As constradições de Leonardo em diferentes oitivas e os investigadores à época terem ignorado o fato de colocar como suspeito do triplo assassinato um temido morador de Montalvânia são contadas neste terceiro episódio do podcast Revisão Criminal – Crime da 113 Sul.

Em um compilado de entrevistas dadas logo após sua prisão, Leonardo revela o motivo do ódio pelo casal Villela. “Pedi emprego para ele [José Guilherme]. Ele disse que se fosse arranjar emprego pra todo mundo que pede, teria que abrir uma agência de emprego”. 

Nesse mesmo dia, Leonardo e o sobrinho Paulo Cardoso Santana decidiram consumar o assalto no bloco C da 113 Sul. Por ter trabalhado durante 14 anos no edifício, Leonardo conhecia a rotina do casal e armou uma emboscada.

No episódio anterior, o Revisão Criminal mostrou que a vida de Carolina Villela virou de cabeça para baixo depois que ela encontrou os corpos de seus avós, assassinados brutalmente com 72 facadas, no chão do apartamento do casal na Asa Sul.

Além de lidar com o luto, a então estudante precisou assistir à polícia devassar a rotina de sua família e amigos. “Sempre tentavam colocar um parente contra o outro”, contou em entrevista exclusiva.

Ao Metrópoles, ela relatou pela primeira vez como era o modus operandi da polícia nos depoimentos e o quanto os episódios traumatizaram a família devido às arbitrariedades cometidas durante o caso. Atualmente com mais de 10 anos de experiência em investigações policiais, após passar no concurso da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Carolina conta como foi o trabalho dos agentes nos meses seguintes ao crime.

Ouça:

Uma tragédia marcada por reviravoltas, erros, vaidades e mentiras. O crime da 113 Sul, um dos mais complexos e bárbaros ocorridos na capital do país, ainda desperta mais dúvidas do que certezas, mesmo após 11 anos do caso e de quatro pessoas terem sido condenadas pelo triplo assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, da esposa dele, a advogada Maria Villela, e da governanta do casal, Francisca Nascimento.

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A reportagem do Metrópoles, durante um ano, ouviu as 103 horas de áudios do julgamento de Adriana no Tribunal do Júri e conversou com importantes testemunhas que, até então, pouco foram exploradas na cobertura da mídia. O material coletado virou o podcast Revisão Criminal – Crime da 113 Sul.

Escute o primeiro episódio aqui.

Escute o segundo episódio aqui.

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