EUA: funcionários de hospital perdem ação e são obrigados a se vacinar
Empregados alegam que vacina é “perigosa e experimental”. Eles terão até a próxima semana para comprovar que receberam pelo menos uma dose
atualizado
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Uma juíza dos Estados Unidos rejeitou uma ação movida por mais de 100 funcionários de um hospital no Texas que reclamavam da exigência de que se vacinassem contra a Covid-19. Eles terão uma semana para comprovar que receberam pelo menos a primeira dose de um dos imunizantes ou serão demitidos.
“Isto não é coação. A Igreja Metodista está tentando conduzir sua atividade de salvar vidas sem infectá-los com o vírus da Covid-19. É uma escolha para manter os funcionários, pacientes e suas famílias mais seguras”, disse a juíza Lynn Hughes em sua decisão oficializada no sábado (12/6).
O grupo de 117 pessoas entrou com uma ação em abril, quando o Hospital Metodista de Houston anunciou que todos os funcionários deveriam se vacinar até 7 de junho. Administradores do hospital anunciaram que 26 mil dos empregados concordaram, mas que quase 200 pessoas se recusaram a tomar a vacina.
Eles alegaram que o imunizante era “perigosa e experimental” e que a exigência se assemelhava com os experimentos que nazistas faziam nos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Ao jornal NPR, os advogados dos funcionários afirmaram que pretendem continuar a insistir na justiça contra a vacinação forçada. “O que é chocante é que muitos dos meus clientes atuaram na linha de frente tratando pacientes com Covid no Hospital Metodista do Texas, durante a alta da pandemia”, diz um dos advogados. Eles alegam que como agradecimento, os contratantes determinaram “sua falência”.