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Covid-19: RJ tem maior taxa de letalidade do Brasil e DF a 2ª mais baixa

O índice leva em conta o total de casos confirmados da doença e o número de óbitos registrados

atualizado

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Yanka Romão/Arte Metrópoles
Ilustração coronavírus em fundo vermelho
1 de 1 Ilustração coronavírus em fundo vermelho - Foto: Yanka Romão/Arte Metrópoles

O Rio de Janeiro é o estado com a maior taxa de letalidade pela Covid-19 no Brasil, com 9,6% dos casos confirmados de coronavírus terminando em morte. Em seguida vem Pernambuco (8,3%) e Ceará (6,2%). No Brasil, como um todo, a valor é de 4,9%.

Calcula-se a taxa de letalidade analisando o total de casos confirmados e a quantidade de mortes. Os cruzamentos dos números foram feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, com base nas informações diárias recolhidas para alimentar o painel interativo com informações sobre a pandemia.

O primeiro fator a influenciar a taxa é a testagem, segundo a universidade John Hopkins. Quanto maior o número de exames feitos, mais casos leves e moderados são descobertos. Isso aumenta o total de infectados mas não o número de óbitos. Assim, a letalidade cairia.

Também leva-se em conta fatores como a demografia do lugar — populações mais velhas tendem a ter uma taxa maior; o sistema de saúde local; e outros fatores desconhecidos ainda sendo estudados pela ciência.

Por conta disso, o valor varia bastante entre os estados brasileiros. O Distrito Federal, onde realiza-se uma testagem mais ampla do que na maioria das unidades da Federação, a taxa de letalidade é a segunda menor do país, de 1,3%. O índice de cada região pode ser consultada no gráfico a seguir:

No mundo como um todo, a taxa de letalidade é de 5,4%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os países é observada uma variação grande, maior até do que a observada entre os estados brasileiros. Na Itália, país com a letalidade mais alta entre as 20 nações com mais casos, ela é de 14,5%. Já na Arábia Saudita, de 0,8%.

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Na Itália, pacientes terminais de coronavírus ganharam o direito de dar adeus às famílias por meio de videoconferências
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Profissionais de saúde mostram as marcas provocadas pelos equipamentos de segurança

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Na Itália, pacientes terminais de coronavírus ganharam o direito de dar adeus às famílias por meio de videoconferências

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Com medo de serem contaminadas pelo novo vírus, pessoas passaram a usar camisinhas para apertar botões de elevador

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Navio Diamond Princess, um dos primeiros focos de coronavírus fora da China, foi isolado em porto do Japão após casos confirmados

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Desinfecção de funcionários de uma funerária depois de o grupo lidar com o corpo de uma pessoa que morreu em decorrência do novo coronavírus

Feature China/Barcroft Media via Getty Images
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Trabalhador de equipe médica pelas ruas de Wuhan, na China

Feature China/Barcroft Media via Getty Images

 

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