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A Prefeitura de São Paulo inaugurou o Parque Linear Água Podre Ypuera, no Jardim Esmeralda, Butantã, Zona Oeste, com 38 mil metros quadrados. Esta é a quinta área verde entregue pela atual gestão municipal, na qual foram investidos R$ 6,6 milhões.
Até o fim de 2024, a população poderá contar com mais cinco parques na capital.
O principal objetivo da Prefeitura foi transformar o espaço urbano da Zona Oeste, que ocupa uma área de preservação permanente, em um parque.
Sempre focando na recuperação de funções ambientais da região e garantindo áreas permeáveis, além de preservar a vegetação e ser mais uma opção de lazer e bem-estar dos munícipes. São Paulo tinha 48% de área de cobertura vegetal e hoje tem mais de 50%.
Despoluição
No Parque Água Podre Ypuera estão localizadas as três nascentes do córrego da região, que leva o mesmo nome. As obras de despoluição do riacho estão no âmbito do Programa Córrego Limpo. Criado em 2007, é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura São Paulo e a SABESP.
Tem como objetivo principal recuperar a qualidade da água em córregos urbanos da cidade de São Paulo.
Estrutura
A infraestrutura do Água Podre Ypuera conta com guarita de vigilância na entrada principal, para controle de acesso. Já na primeira parte da área verde há uma clareira para eventos e utilizações variadas, contendo áreas de estar.
A praça central é integrada a um deck com arquibancada para apresentações, além do edifício-sede. Brinquedos inclusivos estão à disposição das crianças. Além disso, há academias ao ar livre, com equipamentos de ginástica e também um mirante.
Fauna e flora
Cerca de 50 espécies registradas integram sua fauna, sendo 56 de aves e um mamífero.
Os pássaros encontram-se distribuídos em 27 famílias, 14 passeriformes (pequena e média dimensão) e 13 não passeriformes.
Destacam-se as presenças de saracura-do-mato, pica-pau-de-cabeça-amarela, pichororé e do tiê-preto – espécies endêmicas (que se desenvolvem na região) do bioma Mata Atlântica.
Há também o registro do beija-flor-tesoura, do urubu-preto, do gavião-carijó, do gavião-asa-de-telha, do carcará, do tuim, da maracanã-pequeno, do periquitão e do periquito-rico, espécies que constam no Apêndice II da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção), indicando que poderão ficar ameaçadas de extinção num futuro próximo.
Foram registradas 184 plantas vasculares na sua flora, sendo 95 nativas e 86 cultivadas ou subespontâneas (de origem bem distante de onde está). Do total, 76 possuem hábito arbóreo-arbustivo e 108 de outros tipos. Diversas dessas espécies são indicadoras de solo úmido.