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SP Alto Astral: Programa distribui mais de 2,5 milhões de refeições

Iniciativa garante segurança alimentar para os mais vulneráveis e dá capacitação profissional à quem prepara a comida

SECOM
Foto colorida do Programa Rede Cozinha Escola, que dá treinamento profissional para quem faz as marmitas que serão distribuídas à população - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do Programa Rede Cozinha Escola, que dá treinamento profissional para quem faz as marmitas que serão distribuídas à população - Metrópoles - Foto: SECOM

atualizado

A Prefeitura de São Paulo distribui 2,6 milhões de refeições para a população mais vulnerável, garantindo o almoço todos os dias. A ideia é levar segurança alimentar para quem nem sempre sabe o que irá comer.

A iniciativa inclui aulas de técnicas de cozinha para a produção das refeições que são feitas, preferencialmente, dentro da própria comunidade onde será distribuída. Em outra frente, compra as marmitas de pequenos negócios, estimulando a economia circular.

O programa foi criado para minimizar os impactos da pandemia na população mais vulnerável e mitigar a alta no preço dos alimentos.

Segundo o Inquérito sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado em junho de 2022, há pelo menos 125,2 milhões de pessoas no país com algum grau de insegurança alimentar (60% da população do país). Entre elas, 33 milhões estão em situação grave (15,5% do total).

Distribui comida e ensina a cozinhar

No programa Rede Cozinha Escola funciona assim: uma Organização da Sociedade Civil (OSC) de uma comunidade se credencia para receber fomento.

A equipe de cada OSC recebe capacitação profissional em serviços de alimentação e deve empregar dois a três beneficiários do Programa Operação Trabalho (POT), da prefeitura – voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade. Os salários são pagos pela prefeitura.

Depois do treinamento, eles podem procurar emprego na área ou permanecer na equipe da OSC.

O acordo é para produzir e distribuir 400 refeições de almoço. As marmitas são de arroz, feijão, algum tipo de proteína, e legumes ou verduras cozidos. São 10.800 pratos diários, de segunda a sábado.

Nesse ano, 60 OSCs firmaram parceria com a prefeitura e 29 já estão com as panelas em plena produção.

Em Heliópolis, considerada a maior favela de São Paulo com 200 mil habitantes, a parceria com a prefeitura permitiu ampliar a quantidade de marmitas distribuídas pela organização Ação Comunitária Nova Heliópolis.

“Antes, distribuímos 375 marmitas por semana e agora são 400 por dia”, afirma José Marcelo da Silva, presidente da entidade.

A iniciativa também gerou oportunidades de emprego. Com a demanda anterior, apenas duas pessoas faziam a produção de comida. Para dar conta de mais marmitas, foi preciso empregar mais pessoas.

“Agora temos 12 trabalhando. Gerou renda, trabalho e comida”, conta.

Compra de quem produz

Além do Cozinha Escola, a prefeitura tem o programa Cozinha Cidadã. Nessa iniciativa, a refeição distribuída vem de pequenos negócios que foram afetados pela pandemia. 

São 800 fornecedores para distribuir 16.600 marmitex em 27 comunidades e 6 pontos de atendimento à população. Os restaurantes recebem R$ 10 por refeição.

Segundo a prefeitura, 70,5% dos restaurantes que participam do programa disseram que a iniciativa evitou que o negócio fosse à falência.

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