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O programa Vila Reencontro inaugurou neste mês a 7ª unidade da capital e, desta vez, traz opções de moradia adaptadas para PCDs (Pessoas com Deficiência). O programa da Prefeitura de São Paulo destina moradias provisórias de graça para pessoas que vivem em situação de rua. Dentro da abordagem, oferece atendimentos sociais e oportunidades de trabalho para que essa população consiga se restabelecer e encontrar novas formas para viver com autonomia.
A 7ª Vila Reencontro foi inaugurada no Canindé. São 48 unidades habitacionais e duas adaptadas para PCDs. A vila poderá receber até 192 pessoas – com isso, o programa chega a 1.960 vagas de acolhimento.
A estrutura da vila no Canindé segue o mesmo padrão das anteriores: os módulos habitacionais têm 18 m², e os adaptados para PCDs têm 36 m² e rampas de acesso.
Os moradores acolhidos pelo programa podem permanecer na vila entre 12 e 24 meses – mas esse período pode ser estendido, de acordo com cada caso.
O programa é voltado para grupos familiares variados, como casais com filhos, famílias monoparentais e outras composições. A prioridade é para famílias com crianças de 0 a seis anos e mulheres com históricos de violência doméstica.
A abordagem nas ruas para participar do programa é feita por meio de equipes especializadas neste tipo de contato.
Moradia para recomeçar
As residências são equipadas com móveis, eletrodomésticos, cozinhas e banheiros. Os móveis são adaptados conforme a necessidade do grupo – se houver bebês, por exemplo, há berços nas unidades. Em outras, o espaço pode ser ocupado por beliches.
Os moradores recebem diariamente quatro refeições: café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.
O novo espaço está em um terreno de 1.800 m² e dispõe de espaços compartilhados, como quadra poliesportiva, playground, horta comunitária, refeitório, lavanderia e salas de atendimento social.
Ao todo, serão 39 profissionais de diferentes áreas que, juntos, vão atuar em parceria com os moradores para que eles encontrem autonomia, emprego e renda para terem uma vida digna.
O quadro conta com coordenador; assistentes sociais; psicólogos; auxiliares administrativos; pedagogos; supervisores de cogestão e inserção laboral; supervisores de saúde, educação e acompanhamento social; assistentes de campo nos períodos diurnos e noturnos, cozinheiros; auxiliares de cozinha; responsáveis de manutenção e auxiliares de serviços gerais.