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SP Alto Astral: Hospital do Tatuapé atende até 600 queimados por mês

Centro de Tratamento de Queimados do hospital dispõe de tecnologias, como curativo à vácuo, que ajudam na recuperação dos pacientes

Foto: Édson Lopes Jr- SECOM
Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio, no Tatuapé
1 de 1 Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio, no Tatuapé - Foto: Foto: Édson Lopes Jr- SECOM

atualizado

O Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), unidade instalada no Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio, conhecido como Hospital do Tatuapé, realiza em média 600 atendimentos por mês e 40 cirurgias. O CTQ foi estruturado em 1975 pelos cirurgiões plásticos, Ary do Carmo Russo e Urio Mariani, pioneiros no tratamento de queimados no país. Desde então, o serviço consolidou-se como uma referência na cidade e no estado.

Com 93 profissionais, o centro é como um “Hospital dentro do hospital”: ocupa todo o 9º andar do HMCC e possui uma estrutura com emergência, ambulatório, enfermaria (22 leitos), UTI (4 leitos) e centro cirúrgico (2 salas). Em um mês típico, são realizados ali mais de 600 atendimentos, sendo mais de 100 emergenciais. Dependendo da gravidade, como no caso dos chamados “grandes queimados”, com queimadura de 3º grau, os casos demandam internação, algumas prolongadas.

A unidade também atende pacientes de outros municípios e estados que não possuem centros de queimados. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), um milhão de pessoas sofrem de queimaduras todos os anos no Brasil. Destas, 200 mil procuram atendimento de emergência e 40 mil são internadas.

“Atualmente, temos pacientes que queimaram 90% do corpo, tanto adultos como pediátricos que sobreviveram. Estamos conseguindo combater a sepse. Existem centros de queimados que não têm sobrevida com queimaduras de mais de 60% do corpo”, explica o cirurgião André Nishimura, coordenador do CTQ.

A infecção ocorre porque a pele, maior órgão do corpo humano, que cumpre várias funções, perde as barreiras de proteção.

“Atribuímos essa experiência exitosa ao zelo médico e a capacidade da equipe multiprofissional especializada e, somado a isso, uma série de tecnologias de alto custo que a Prefeitura incorporou e que potencializa o tratamento de queimados”, comenta o coordenador, citando como exemplos materiais como a matriz de regeneração dérmica, que se incorpora à pele e auxilia a melhora do fechamento de feridas e queimados, além do curativo a vácuo.

As cirurgias realizadas geralmente são desbridamentos (ato de remover tecido necrótico ou materiais biológicos, de uma lesão traumática ou crônica a fim de promover a exposição do tecido saudável) e enxertos de pele.

Geralmente, um mesmo paciente com queimaduras de terceiro grau precisa de mais de um procedimento.

Incidência dos queimados

Entre os adultos, a faixa etária mais acometida por queimaduras está entre 21 a 30 anos, que representam 15,9% das emergências, em acidentes acontecem devido principalmente à utilização inadequada do álcool.

Crianças com menos de 10 anos representam quase o mesmo percentual: 15,8%, e neste caso um dos principais motivos das queimaduras é o escaldo por alimentos como sopa e café.

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