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A Prefeitura de São Paulo, de forma inédita no Brasil, está testando o uso de drones em uma nova ação no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue.
Os equipamentos sobrevoam a cidade, identificam as áreas de risco e aplicam inseticida onde há água parada.
Além disso, a prefeitura também investe nas ações de nebulização (conhecidas como fumacê), quando carros passam pelas ruas da cidade disparando inseticida em direção às casas.
Até agora, foram adquiridos 15 mil litros de inseticida.
As cinco primeiras semanas do ano tiveram mais de 1 milhão de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. No início de fevereiro, no Dia D de Combate à Dengue em toda a capital, agentes de saúde visitaram 125 mil casas e orientaram 85 mil pessoas a procurarem e identificarem locais que possam acumular água e se tornarem possíveis criadouros do mosquito.
Com as constantes chuvas de verão e as altas temperaturas, a vigilância se torna ainda mais importante no combate à doença. A cidade já acumula mais de 6 mil casos de dengue.
Drones contra a dengue
São Paulo está usando 26 drones nas ações de combate à dengue. A tecnologia é para vistoriar e aplicar inseticidas em coberturas de galpões com lâminas de água, caixas d’água sem tampa ou vedação e terrenos.
Os equipamentos foram cedidos pela GCM (Guarda Civil Metropolitana).
O balanço de ações contra a dengue, feita pelas equipes da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), inclui 1.160.347 atividades, tais como: visitas casa a casa, vistorias a imóveis, ações de bloqueios de criadouros e nebulização, orientações à população, entre outras.
A prefeitura também focou no aumento de servidores destacados para as ações de prevenção. O número de agentes de saúde trabalhando contra o mosquito aumentou de 2 mil para 12 mil, atuando de domingo a domingo; 703 servidores aprovados em concurso foram convocados.