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A capital de São Paulo recebe mais uma unidade da Rede Cozinha Escola, que fornece 400 refeições de segunda a sábado, de graça, para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Essa é a 60ª unidade da rede e outras cinco estão previstas para serem inauguradas este ano.
A nova Cozinha Escola fica no Instituto Pra Cima Zona Leste, no Conjunto Habitacional Padre José de Anchieta, em Arthur Alvim. A Organização da Sociedade Civil recebe recursos da prefeitura para contratação das trabalhadoras e trabalhadores e para as despesas com o preparo das refeições.
A iniciativa alia a oferta de alimentação ao fortalecimento da comunidade, por meio da geração de empregos e de diversas capacitações para o trabalho no ramo da alimentação e até da gastronomia.
Em 2023 foram distribuídas 1,2 milhão de refeições pelas primeiras unidades da Rede Cozinha Escola. Este ano, já foram mais de 2 milhões.
Os recursos vêm do FAASP, Fundo de Abastecimento Alimentar de São Paulo, que mantém esse e outros programas de combate à fome e que conta, em 2024, com R$351 milhões do orçamento municipal.
As refeições seguem o Guia Alimentar da População Brasileira do Ministério da Saúde e as orientações das nutricionistas da prefeitura. São acompanhadas de salada, suco e sobremesa.
Combate à insegurança alimentar
Além da Rede Cozinha Escola, que no total oferece 24 mil refeições por dia, a prefeitura atua em outras frentes para distribuir refeições aos mais vulneráveis.
Na Rede Cozinha Cidadã, 83 restaurantes credenciados fornecem 16.600 marmitas por dia, em 43 pontos da cidade. Pelo programa Cidade Solidária, são distribuídas, em média, 7 mil cestas básicas por dia.
No projeto Bom Prato Paulistano, a população encontra café da manhã a R$ 0,50 e almoço a R$ 1. Neste ano, já foram servidas 300 mil refeições nas duas unidades mantidas pela Prefeitura em parceria com o governo do estado.
Além disso, há na capital o Armazém Solidário, um mercado com preços acessíveis voltadas às famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único). São vendidos produtos da cesta básica, hortifruti, leite, ovos, carne, frango e peixes, pães, sucos naturais, produtos de limpeza e também fraldas, absorventes e outros itens de higiene. Já são três unidades na capital (uma na zona Leste e duas na zona Noroeste), e há previsão de inaugurar outras quatro.
Outra iniciativa é o Banco de Alimentos, em que a prefeitura compra de produtores familiares e arrecada produtos que estão fora do padrão de comercialização, mas sem restrições de consumo, das indústrias alimentícias, redes varejistas e atacadistas. Até a primeira quinzena de abril foram distribuídas 401 toneladas de produtos para entidades sociais cadastradas.
A quantidade de alimentos distribuídos nos programas da prefeitura pode ser conferida neste link.