atualizado
Um sonho que se torna realidade para 45 mil passageiros que utilizam o transporte público diariamente nas regiões do Sol Nascente e Pôr do Sol. Isso é o que representa a nova rodoviária que atenderá a localidade. Com investimento de R$ 3,5 milhões, o terminal de ônibus foi erguido em terreno com 24.250 m² no Trecho 2 da Quadra 105.
O Terminal Rodoviário do Sol Nascente conta com seis baias para embarque, 10 pontos de estocagem, 14 vagas de estacionamento para veículos e 11 para motos, paraciclos com 24 vagas, três salas para apoio administrativo, além de lanchonete e banheiros com acessibilidade. A obra ainda inclui piso tátil e grades para as portas e guichês.
Atualmente, o local é atendido por cinco linhas com 243 viagens em dias úteis, 154 aos sábados e 84 aos domingos. Recentemente foi criada a linha 0.907, que faz o trajeto Sol Nascente/Rodoviária do Plano Piloto, e a 364.5, para o Taguatinga Shopping.
Com a nova infraestrutura, outras linhas serão criadas e haverá ampliação da oferta de transporte coletivo, de forma que os usuários poderão ter acesso a destinos como Plano Piloto, SIA/SAAN, Águas Claras, Pistão Sul, em Taguatinga, e Samambaia.
Além dessa, o Governo do Distrito Federal (GDF) entregou inúmeras benfeitorias aos moradores da capital federal no intuito de melhorar a qualidade de vida de quem anda de carro, ônibus, bicicleta ou outros modais de trânsito.
Viaduto do Sudoeste
O Viaduto Luiz Carlos Botelho, popularmente conhecido como Viaduto do Sudoeste, elevado que liga a Via Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) ao Sudoeste e ao Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, foi inaugurado em outubro pelo GDF.
Com investimento de R$ 24,6 milhões, com financiamento da Caixa Econômica Federal, a obra beneficia mais de 25 mil motoristas por dia.
Construído em trincheiras – ou seja, abaixo do nível do solo -, o viaduto tem quatro faixas de rolamento que permitem ao motorista que deseja sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste seguir direto para a Avenida das Jaqueiras, sem ter que passar por semáforos e retornos. O elevado também permite que a saída do Sudoeste e o acesso à Epig ocorram de maneira mais fluida.
Além da construção do viaduto com quatro alças externas, quatro internas (semelhante às tesourinhas) e os dois eixos que passam por cima, a obra conta com passeios e ciclovia, e a instalação de uma moderna rede de drenagem composta por bocas de lobo e galerias responsáveis pela captação e escalonamento das águas das chuvas.
Também foi implantada a iluminação em LED e feito o plantio de grama para revestir as paredes das trincheiras para ajudar na drenagem das águas pluviais impedindo erosões.
Lembrando que o novo viaduto faz parte do Corredor Eixo Oeste, que terá uma extensão de 38,7 km para ligar as principais vias do Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto em 30 minutos. Atualmente, estão sendo construídos os corredores de ônibus na Avenida Hélio Prates e a ligação da Epig à Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e à Estrada Setor Policial Militar (ESPM).
Ciclovias
Dona da segunda maior malha cicloviária do país, a capital federal tem uma nova pista para uso de ciclistas e de pedestres. Em agosto, o GDF entregou a nova ciclovia que liga o Núcleo Bandeirante à Candangolândia, batizada de Abdel Rauf Hassan Husni Karajah, em homenagem ao ex-administrador das duas regiões.
Com 3,3 km de extensão, a ciclovia localizada às margens da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) substituiu a antiga calçada da região, deteriorada pelo tempo.
O trecho também teve proteção reforçada. Agora, o trajeto dos usuários está protegido por guard rails nos trechos que separam a pista das faixas de rolamentos. Além disso, alambrados foram instalados em áreas com risco de queda e nas extremidades da ponte sobre o córrego da cidade e na entrada e saída do Viaduto da Candangolândia.
Para a construção da faixa foram investidos R$ 800 mil pelo GDF. A obra foi conduzida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).
Hoje, o DF perde apenas para São Paulo entre as cidades com maior malha cicloviária do país. Na capital, são 664,77 km de pistas exclusivas para bicicletas ou de uso compartilhado, segundo informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal.