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Sesc Olímpico e, agora, Paralímpico une inclusão, esporte e educação

Em novo formato, projeto foca em atletas de baixa renda com idades entre 7 e 17 anos alinhado ao desempenho escolar

Kléber Lima/Fecomércio-DF
Sesc Olímpico e Paralímpico
1 de 1 Sesc Olímpico e Paralímpico - Foto: Kléber Lima/Fecomércio-DF

atualizado

O espírito olímpico está bem vivo dentro de todos nós. Apesar de as Olimpíadas de Tóquio chegar ao fim neste domingo (8/8), as Paralimpíadas na terra do Sol Nascente começam no próximo dia 24. Aproveitando este momento em que a vontade de praticar esportes ganhou força entre os brasileiros, o Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF) lança o novo formato do Sesc Olímpico – e agora Paralímpico. O projeto fomentará a prática esportiva para crianças e adolescentes, com deficiência ou não, que tenham talento em diversas modalidades alinhado ao desempenho escolar.

O presidente do Conselho Regional do Sesc-DF, Valdeci Cavalcante, lançou e apresentou a novidade nessa quinta-feira (5/8), além de destacar que o projeto foi inspirado em países desenvolvidos.

“Sinto que estamos no caminho certo. No Piauí, a judoca medalhista olímpica de ouro Sarah Menezes treina no Sesc desde criança. Hoje firmamos o compromisso de que vamos participar ativamente para ver mais jovens do Distrito Federal em grandes competições. Conjugar o estudo com o esporte é algo que já é feito em grandes nações do mundo e, agora, o Sesc vai patrocinar esses atletas oferecendo bolsas de estudo.”

Valdeci Cavalcante, presidente do Conselho Regional do Sesc-DF
Sesc Olímpico e Paralímpico
O presidente do Conselho Regional do Sesc-DF, Valdeci Cavalcante, destacou que o projeto lançado foi inspirado em países desenvolvidos

“Fizemos uma reformulação completa que incluiu, não só atletas paralímpicos, mas um alinhamento entre educação e esporte. Acreditamos nesses dois poderes de mudança. Nos inspiramos em modelos de sucesso, como dos Estados Unidos. Acompanharemos o desempenho escolar e esportivo verificando as aptidões de cada jovem. Nosso foco será nas pessoas de baixa renda, pois acreditamos no poder de transformação”, pontua o diretor do Sesc-DF, Moisés Brandão.

No novo formato, os pais deverão apresentar anualmente o relatório de desempenho escolar do participante, pois esse será um dos critérios para que o atleta permaneça no projeto. Os melhores alunos poderão concorrer a bolsas de estudo nas escolas particulares do Sesc, o EduSesc. “Se o jovem tirar notas medianas, exigiremos que melhorem o desempenho no próximo bimestre. Ele não será excluído do projeto, pois não acreditamos nisso, mas deixará de participar de algumas competições”, complementa o coordenador de Esporte e Lazer do Sesc-DF, Élisson Fabrício de Oliveira. 

Com estrutura privilegiada, materiais e equipamentos de primeira linha e profissionais com grande conhecimento técnico, o Sesc Olímpico e Paralímpico funciona em todas as unidades. São atendidos jovens atletas com idades entre 7 e 17 anos que têm alto rendimento em diferentes modalidades, como handebol, basquete, futsal, voleibol, natação e tênis no Sesc Olímpico. No Sesc Paralímpico são oferecidas as práticas de natação e tênis.

“Sabemos da importância da participação de jovens no esporte. Os atletas paralímpicos são verdadeiros heróis, pois, mesmo com todas as dificuldades, se superam cada vez mais. Todo o apoio de infraestrutura, incluindo a parte educacional, vai gerar bons frutos”, pontua o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.

De acordo com a secretária de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Giselle Ferreira, a instituição pode contar com o apoio do Governo. “Acredito que o Sistema S e o Estado devem estar unidos”, disse. A senadora e ex-atleta, Leila Barros, não pôde comparecer no evento, mas deixou uma mensagem em vídeo. “A elite do esporte começa na base por meio de iniciativas como as do Sesc”, afirma. O deputado federal, Júlio César Ribeiro (Republicanos-DF), esteve presente e comentou sobre a estrutura do Sesc. “Com toda a sua estrutura e força, o Sesc certamente irá formar grandes campeões que possam representar o País.”

Para os atletas paralímpicos, o Sesc-DF conta com parceria com a Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (CETEFE), referência internacional no tema. Quem entra para o projeto tem direito à gratuidade nas mensalidades, reforço nutricional, assistência médica e odontológica, além de acompanhamento psicológico. Dependendo do desempenho no cenário esportivo, o participante poderá conseguir apoio financeiro para as viagens.

Pai do atleta de natação Vinícius Brito de Oliveira, que frequenta os espaços do Sesc-DF desde 2015, Alessandro Marins de Oliveira é só elogios à estrutura e à qualidade dos professores, além do auxílio nas viagens para competições. “Com o lançamento desse novo formato, esperamos que os meninos se desenvolvam cada vez mais. Embora já estejam bem amparados, o Vinícius mesmo acabou de ser campeão do Centro-Oeste no peito e vice no costas. Inclusive, ele participará do Brasileiro no fim deste ano.”

A próxima seletiva ocorre em setembro com 300 vagas. Para mais informações, basta ligar nas unidades de Ceilândia (61) 3379-9551 e Taguatinga Norte (61) 3451-9112.

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