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O número de obesos no Brasil chegou a 22,35% da população em 2021. O índice foi superior ao do ano anterior, que marcou 21,55%. Antes da pandemia, em 2019, a taxa era menor, estava em 20,27%. Os dados são da pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde. Um dado ainda mais alarmante: quase seis em cada 10 brasileiros estavam com sobrepeso no ano passado. Assim como no caso da obesidade, houve um crescimento do sobrepeso durante a pandemia.
“A projeção é que, em 2030, mais de um quarto da população esteja obesa. Isso representará mais hipertensão, diabetes, infartos e AVCs. Vamos ter um aumento gigantesco das despesas de saúde pública. Precisamos lidar de maneira séria. Ainda há tempo de tentar estabilizar os números e, no futuro, conseguir recuar. Mas, infelizmente, a projeção é que tenha cada vez mais pessoas adoecendo.”
Superar a obesidade com tratamento por internação
O tema não deve ser estigmatizado ou reduzido, a obesidade é uma doença crônica. “Não devemos tratar o obeso como um ‘gordinho’. A obesidade é classificada como doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). E, já há algum tempo, é um problema de saúde pública”, explica Petronilo.
Existem tratamentos diversos para a obesidade. Muitas vezes, pessoas com essa condição tentam dietas restritivas absurdas, que até diminuem um pouco o peso na balança, mas não mudam verdadeiramente os hábitos nem tratam o problema na raiz. Logo, o peso e as demais doenças desenvolvidas pela obesidade retornam e até pioram.
O principal ponto de defesa do método de imersão no tratamento da obesidade, especialmente a obesidade mórbida, é a necessidade — muito evidente em grande parte dos casos — de retirar o paciente do ambiente cotidiano para a garantia de melhores resultados.
Tal necessidade se mostra devido à associação de fatores ambientais às causa da obesidade, que envolvem o círculo de relações sociais do paciente, os hábitos alimentares da família, a eventual carga de estresse e ansiedade a qual é submetido nos ambientes da vida cotidiana, entre muitos outros fatores que podem estar – e até muito provavelmente estão – ligados de maneira permanente às origens da obesidade a ser tratada.
Sem cirurgia, além do emagrecimento, o paciente trata todas as doenças associadas e leva para casa novos hábitos, uma vez que fica imerso, distante de pessoas, emoções ou situações que o levaram ao adoecimento. Além de aprender técnicas para ressignificar essas relações.
No tratamento intensivo da Clínica da Obesidade, o paciente é acompanhado diariamente por uma equipe transdisciplinar com mais de 70 profissionais, entre médicos (clínicos, endocrinologistas, ortopedistas, psiquiatras e cardiologistas), psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, equipe de enfermagem, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e professor de autoconhecimento. Essa abordagem garante que a pessoa tenha um tratamento completo, combatendo todas as causas da obesidade, ou seja, atuando na origem do problema.
Durante o tratamento, os pacientes recebem acompanhamento médico de diferentes especialidades, um plano alimentar individualizado, baseado nas características e necessidades físicas, apoio psicológico, psiquiátrico e da parte da terapia ocupacional. Recebem também um atendimento completo do ponto de vista fisioterapêutico, com uma equipe especializada e um grande centro de fisioterapia com equipamentos de última geração, uma academia completa, com profissionais qualificados em atendimento a pessoas com obesidade, além do atendimento de urgência e emergência 24h.
A clínica tem uma estrutura de 150 mil m², com a maior parte em área verde, onde os pacientes podem ter contato direto com a natureza. No local, os pacientes encontram uma verdadeira comunidade, onde todos estão em busca do mesmo objetivo: uma vida saudável. A clínica oferece atividades ao ar livre, programas terapêuticos e oficinas de culinária, por exemplo. Tudo para que o paciente se sinta bem no local e saia sabendo controlar a doença e com subsídio para combater a obesidade pelo resto da vida.
É importante lembrar que a obesidade não tem apenas uma causa. Pode ser desencadeada por vários fatores, como biológicos, psicológicos e comportamentais, socioculturais, ambientais e econômicos. Por isso, o atendimento multidisciplinar se faz tão importante.
“Devemos ressaltar que as doenças de base endocrinológicas que culminam com a obesidade representam um percentual pequeno das pessoas que são obesas. Em resumo, a obesidade é uma doença de causa multifatorial, mas o principal fator é o a mudança do estilo de vida para um cenário de sedentarismo, alimentação inadequada, com alimentos processados, industrializados, refinados, estresse excessivo, muita ansiedade e alteração de sono”, alerta o médico. Petronilo aponta ainda que “uma pessoa que se mantém obesa tem a expectativa de vida reduzida em oito a 10 anos”, finaliza.
Clínica da Obesidade
A Clínica da Obesidade é uma unidade hospitalar que atua há mais de 14 anos no tratamento da obesidade de maneira saudável e sem cirurgia, aperfeiçoando o seu trabalho ao longo dos anos. Durante o período de internamento, o paciente passa por uma rotina diária de procedimentos, que visa ao emagrecimento seguro e eficaz e ao controle do risco de morte, associados a modificações no estilo de vida.
O espaço é um dos únicos do Brasil a adotar o modelo de tratamento da obesidade por internação. A clínica já atendeu mais de 2,5 mil pessoas, e tem mais de 96,3% de eficácia nos casos tratados, além de estudos publicados no Brasil e no exterior.
Interessados podem fazer a avaliação médica gratuita tanto presencialmente quanto on-line.
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