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A Reforma Tributária é uma obra coletiva que vamos legar às futuras gerações. Mais do que um novo sistema de arrecadação que busca ser justo e eficiente, estamos construindo o ambiente no qual as relações econômicas, sociais e políticas se organizarão. Estamos estruturando, portanto, o futuro do desenvolvimento econômico e social da nação.
O Brasil é um país grande, diversificado e de múltiplas vocações. Diferentes estágios de desenvolvimento convivem lado a lado em nosso território. Instrumentos e políticas de desenvolvimento regional foram adotados ao longo dos anos e têm sido capazes de acelerar o progresso econômico, aprimorando a produção local, promovendo a industrialização, desenvolvendo vocações e melhorando a vida das pessoas.
Este é um processo que não deve e não pode ser interrompido. Os programas de desenvolvimento regional devem ser preservados, porque as medidas de equilíbrio tributário adotadas para sua viabilização beneficiam efetivamente as regiões mais frágeis economicamente e suas populações, por meio da atração de investimentos que, de outro modo, não se localizariam nestes territórios.
É preciso reconhecer a força e efetividade destas políticas e preservá-las no novo sistema tributário que estamos construindo para todos os brasileiros. Afinal, igualdade é reconhecer e respeitar nossas diferenças.