Qual a frequência ideal para trocar itens como almofada, toalha e colchão?
Saber o tempo exato de substituir os objetos não é tarefa fácil. Por isso, o Metrópoles preparou algumas dicas para facilitar o descarte
atualizado
Compartilhar notícia
Levar o carro para revisão e fazer a troca das peças necessárias, é um hábito conhecido por todos. Com a casa, a lógica, não é diferente. Precisamos ter cuidados e atenção com o prazo de validade médio de alguns itens comuns na maioria dos lares. Diferentemente dos alimentos que contém um prazo de validade estampada nas embalagens, os objetos e móveis possuem verificações um pouco diferentes. Isso porque não é comum eles trazerem nas etiquetas esse tipo de informação. Por isso, preparamos uma lista com alguns itens que merecem atenção redobrada com relação ao prazo de descarte, além de dicas de como conservá-los melhor. Confira!
No quarto
Travesseiro – realizar a troca em, no máximo, até dois anos.
A maioria das pessoas utilizam os travesseiros por longos anos, o que pode ser bastante prejudicial para saúde. O primeiro sinal de que a validade expirou e de que é hora de trocar o produto é quando aparecem as manchas amareladas. Isso acontece devido ao acúmulo de umidade, gordura, pele descamada, suor e todas as outras secreções da cabeça, além de perfumes, tinturas e cosméticos. Por isso, é recomendada a substituição do item a cada dois anos. Após esse período, 30% do peso do produto, independentemente do estado, é composto por excrementos e restos de ácaros. Higienize o travesseiro a cada seis meses e use capas protetoras, isso ajudará a mantê-lo em bom estado por mais tempo.
Colchão – se for de espuma trocar a cada 5 anos. De mola, a cada 8 anos.
Passamos um terço da nossa vida dormindo, ou seja, dedicar atenção a esse produto é fundamental para evitar dores nas costas e problemas de saúde. Primeiro, observe a aparência do colchão: rasgos, manchas e deformidades visíveis são indícios do término da vida útil. Outros sinais de desgaste são: ruídos, cheiro desagradável, afundamento da região central e o próprio tempo de utilização do colchão. Assim, como nos travesseiros, também utilize protetor no colchão. E, lembre-se, uma boa noite de sono depende, também, da vida útil desse produto.
No banheiro
Toalhas: realizar a troca, no máximo, até três anos.
Tanto as toalhas de banho quanto as de rosto acumulam ácaros, bactérias e fungos, além de células mortas do nosso corpo. Com o tempo, elas perdem a capacidade de absorção da água, além de desenvolverem um cheiro desagradável. No dia a dia, recomenda-se fazer a manutenção/lavagem das toalhas semanalmente. Já o descarte deve ser feito, no máximo, a cada três anos.
Escova de dente: a cada três meses.
Cerdas deformadas, curvadas e desalinhadas atrapalham a higienização dos dentes, principalmente nos cantos mais difíceis de serem limpos. Por isso, ao notar qualquer tipo de alteração nas cerdas ou pigmentação escura (indício de sujeira) invista em uma nova escova. Além disso, a forma de armazenamento da escova é importante. Lave bem e deixa a água escorrer, deixe-a armazenada em pé e, de preferência, dentro de algum armário. Importantíssimo também não deixá-la em contato com outras escovas, por isso, use um porta-escova.
Tapete de banheiro: a cada dois anos.
Com o passar do tempo, a troca do tapete do banheiro é imprescindível. Isso porque, é comum pisarmos nele com o pé molhado, às vezes, com sapatos sujos, sem contar a grande quantidade de cabelos que caem sobre o acessório. No dia a dia, o ideal é que a troca/lavagem seja feita semanalmente. Já o descarte desse item deve ser feito a cada dois anos ou quando o tecido ceder.
Na cozinha
Esponja de louça: a cada 30 dias.
Este utensílio é um grande foco de contaminação. Por isso, nunca utilize a mesma esponja que lava as louças em outros locais da cozinha ou da casa, pois dessa forma as bactérias e fungos não são transferidas para outras superfícies. Faça a troca de acordo com a frequência de uso. Se ela é utilizada muitas vezes por dia, o ideal é descartá-la antes do previsto.
Tábua de cortar de madeira e plástico: a cada 6 meses.
São essenciais na hora de fatiar e picar alimentos, mas são, também, potenciais focos de contaminação. Seja a tábua de plástico ou madeira, higienize-a cuidadosamente. Ao lavar, deixe de molho em solução com água e cloro para evitar proliferação de bactérias e seque bem antes de guardar. Na hora de comprar uma nova, opte pelo item de acrílico ou vidro.
Na sala
Almofadas: realizar a troca de 3 a 4 anos.
Após esse tempo, a infestação de ácaros é inevitável. Além disso, a peça se deforma e pode causar dores no pescoço. Ao longo desse período, higienize as almofadas e troque as capas com frequência, isso ajudará a mantê-las por mais tempo.
Tapete: a cada 8 anos ou a depender da qualidade.
Não, eles não duram para sempre. Tudo vai depender do tipo do tapete e da manutenção. Lembre-se que, assim como o tapete do banheiro, pisamos com os calçados sujos.