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A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, acaba de atingir o marco de 2 mil hectares direcionados para a recuperação florestal, uma área equivalente a 2 mil campos de futebol, por meio do programa Escritórios Verdes. Em apenas dois anos de atuação, a iniciativa já endereçou a regularização socioambiental de 6,7 mil fazendas.
“Nosso trabalho entende que a solução estratégica para o setor, como um todo, é enfrentar o problema do desmatamento em conjunto com os pecuaristas e também integrar o pequeno produtor. Não basta apenas bloquear aqueles que não estão em conformidade com a nossa política de compras, por exemplo. É necessário dar orientação e apoiar aqueles que agem de boa-fé a trilhar o caminho da regularização”, afirma Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil.
Atualmente, a JBS monitora 73,8 mil potenciais fornecedores de gado. Quando um desses pecuaristas ou outro em potencial é identificado com qualquer tipo de não conformidade com as leis socioambientais do país ou com as normas da Política de Compras Responsáveis da JBS, há o bloqueio imediato de suas fazendas. Neste momento, o trabalho dos Escritórios Verdes oferece suporte gratuito, por meio de equipes de profissionais especializados, para compreender e apoiar aqueles que queiram percorrer o caminho da sustentabilidade rumo à normalização das suas áreas.
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Com um total de 19 Escritórios Verdes atuantes nas regiões Norte e Centro-Oeste do país, a empresa inaugurou a primeira unidade no Acre, em Rio Branco, em junho. A iniciativa foi criada em 2021, com escritórios nos seguintes estados: Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A partir do amadurecimento do programa e do aumento orgânico da demanda por parte dos próprios produtores, o trabalho evoluiu.
“Estamos crescendo rapidamente, bem em linha com as nossas metas para 2023. Começamos este ano com 18 unidades e, em breve, alcançaremos nosso objetivo de chegar até dezembro com 20 Escritórios Verdes”.
Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil
Mesmo com tantos avanços, ainda há margem para crescimento. Afinal, desde que o programa começou, 18,7 mil produtores e fornecedores de gado procuraram a JBS e iniciaram protocolos de atendimento.
Ou seja, considerando o total atual de 6,7 mil fazendas legais, há pelo menos 12 mil pecuaristas em processo de regularização ambiental por meio da assistência dos Escritórios Verdes. Isso significa que tão logo esses criadores avancem para organizar as suas situações e cumprir as exigências dos órgãos de fiscalização, haverá incremento de um contingente ainda maior de produtores aptos a voltar a operar de maneira regular.
“Os Escritórios Verdes são uma demonstração do nosso compromisso com a sustentabilidade e com a promoção de práticas de impacto positivo na cadeia de produção e que reduzem o desmatamento e as emissões de carbono”, afirma Alexandre Kavati, gerente de Sustentabilidade da JBS (Friboi).
Reconhecimento internacional
O programa também vem ganhando destaque no exterior. Um levantamento inédito patrocinado pelo governo do Reino Unido acaba de destacar os Escritórios Verdes como uma prática ambiental exemplar.
A análise foi indicada no estudo “Sustentabilidade na cadeia da carne” realizado pela Agroicone, em parceria com a iniciativa internacional Partnerships for Forests (P4F), que visa acelerar os projetos nos quais os setores público e privado e a sociedade civil promovam o desenvolvimento econômico mediante o uso sustentável da terra, contribuindo para a redução do desmatamento.
Segundo o estudo, a adoção de tecnologias e de boas práticas agropecuárias no Brasil, como os Escritórios Verdes da JBS, tem crescido, e os resultados já começam a se tornar visíveis – tanto para o meio ambiente quanto para o produtor rural.
JBS