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Fundamentado no compartilhamento de dados, o sistema open banking é uma nova forma de se relacionar com as instituições financeiras. O conceito nasceu com o intuito de colocar mais poder nas mãos do cliente, que poderá partilhar informações e histórico financeiro entre os bancos que desejar manter relacionamento e, assim, usufruir de produtos e serviços personalizados e com taxas e limites mais aderentes ao perfil, conforme cada necessidade.
Em resumo, o sistema financeiro aberto permite ao consumidor ter maior poder de barganha, aumentando a competitividade entre as instituições e dando maior liberdade para que o cliente possa escolher as ofertas que o atenderem melhor. Enquanto antes os dados sobre o histórico financeiro eram propriedades da empresa que os coletou, com a chegada do open banking o cliente passa a ser o protagonista do processo e usar os dados ao próprio favor. O novo modelo ainda promove a inclusão e melhora a experiência do usuário. Por exemplo: imagine poder utilizar informações de uma instituição para abrir uma conta em outra, sem a necessidade de apresentar documentos e com a maior segurança. Tudo isso é possível no contexto do Open Banking (ou Open Finance).
Claro que falar em compartilhamento de dados, sobretudo pessoais e financeiros, gera anseios em relação à segurança do sistema. Fundado há mais de 200 anos, o Banco do Brasil tem sido um dos protagonistas na implementação do Open Banking no Brasil, aliado à tradição de oferecer uma estrutura de segurança robusta (incluindo a certificação FAPI OpenID) para o compartilhamento de dados.
A instituição confirma esse pioneirismo tendo sido a primeira a disponibilizar a jornada completa de autorização de compartilhamento de informações nos canais digitais. O cliente pode usar o app do BB ou o Internet Banking para compartilhar os dados de outras instituições financeiras com o BB. Dessa forma, o Banco poderá prestar um atendimento mais personalizado, considerando toda a vida financeira do cliente e o atual momento de vida.
Será possível, por exemplo, que o BB, ao detectar que o cliente entrou no cheque especial em outro banco, ofereça uma linha de crédito mais barata. Ou ainda que, quando identificar que a pessoa tem recurso disponível na conta de outra instituição, apresente uma aplicação financeira sob medida. Os dados também podem ser usados para aumentar as chances do cliente ter mais limites no cartão de crédito ou em empréstimos, a partir das informações e histórico em outros bancos.
Ou seja, o Banco do Brasil está preparado para oferecer vantagens e serviços cada vez melhores a partir dos dados compartilhados no Open Banking. Em breve, os clientes poderão usufruir, por exemplo, de uma solução para organizar as contas de diferentes bancos no app BB, um dos mais bem avaliados do mercado.
O BB foi ainda o primeiro banco a disponibilizar informações sobre o Open Banking no assistente virtual do WhatsApp – (61) 4004-0001 – para tirar dúvidas dos clientes e sociedade em geral, além de ter preparado os funcionários para serem pontos de referência sobre o tema.
Vale ressaltar que no Open Banking o compartilhamento de informações do cliente só ocorre com o prévio e expresso consentimento das pessoas. O cliente é dono dos dados e poderá escolher se quer e com quem quer compartilhar, as finalidades, o prazo e também cancelar a autorização a qualquer momento.
Pioneirismo
O Banco do Brasil foi a primeira instituição financeira a estruturar uma operação voltada ao Open Banking, com o Portal BB Developers em 2017, que convida desenvolvedores para cocriar com o banco soluções baseadas nas novas possibilidades desse modelo aberto. Foi também o primeiro a estabelecer, em 2017, uma parceria de Open Banking com a fintech Conta Azul.
Para ampliar a atuação como Banco como Serviço (BaaS), em dezembro de 2020, o Portal Developers BB foi relançado, trazendo o que há de mais moderno no processo de integração via APIs, permitindo a contratação e integração digital dos serviços com rapidez e segurança. Hoje são mais de 5 mil clientes integrados a essas soluções, quase 13 mil desenvolvedores cadastrados e mais de 6 mil aplicações em produção, consumindo as quatro APIs hoje disponíveis (Cobrança Bancária, PIX, Arrecadação Integrada ao PIX e Autorização de Débito Automático).