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Uma nova forma de se relacionar com as instituições financeiras está em processo de implementação no Brasil. É o open banking ou sistema financeiro aberto. Um modelo que permite o compartilhamento dos dados dos clientes entre instituições autorizadas pelo Banco Central, com o objetivo de proporcionar ao consumidor autonomia e liberdade de escolha, além do acesso a produtos e serviços mais inovadores e customizados.
Esse compartilhamento só ocorre a partir da autorização prévia e expressa do cliente, que, empoderado pelo Open Banking, agora tem liberdade de utilizar seu histórico financeiro e obter negócios mais adequados ao seu perfil. “O open banking tem como premissa o empoderamento do cliente, que passa a ser dono de seus dados – visto que até então os dados sobre o histórico financeiro do cliente eram, até a chegada do open banking, propriedade da empresa que os coletou – , podendo autorizar o compartilhamento destes com outras instituições quando for conveniente”, explica Karen Machado, executiva líder do open banking no Banco do Brasil.
O Banco do Brasil oferece um ambiente seguro e vantajoso para os clientes que compartilharem dados de outros bancos com a instituição. “O Banco do Brasil foi a primeira instituição financeira da América Latina a estruturar uma operação voltada ao open banking com o Portal BB Developers em 2017. Por essa plataforma, convida desenvolvedores para cocriar com o Banco soluções baseadas nas novas possibilidades desse modelo aberto.
Foi também o primeiro a estabelecer uma parceria de open banking, com a fintech Conta Azul, em 2017. Com o início da fase 2 do open banking, o BB ratificou seu pioneirismo como o primeiro banco a disponibilizar a jornada completa do consentimento em seus canais digitais”, detalha Machado.
A segunda fase do Open Banking começou em agosto e marca o início do compartilhamento de dados de clientes (relativos a cadastro, contas, cartões e operações de crédito), dando ao consumidor autonomia para decidir com quem compartilhar suas informações, para qual finalidade e por quanto tempo. “Além de proporcionar ofertas mais aderentes ao perfil do cliente, o open banking traz a possibilidade de integração da prestação de serviços financeiros à jornada digital do consumidor. Levando assim a melhores condições para o desenvolvimento de modelos de negócio que coloquem o consumidor e sua experiência no centro. Um bom exemplo são os agregadores de contas, como o Minhas Finanças no app do BB, que possibilitam maior visibilidade e controle da sua vida financeira, ao oferecer a consulta das contas de todos os bancos em uma única plataforma. Além disso, possibilitará o acesso a produtos personalizados e a recomendações financeiras mais adequadas às suas necessidades, interesses e objetivos”, acrescenta Machado.
Segurança
Além dos robustos protocolos de segurança que embasam o modelo, o open banking também conta com a supervisão do Banco Central, instituição que regula e controla todo seu escopo e infraestrutura de funcionamento. O processo de compartilhamento de dados envolve camadas de segurança e criptografia na autenticação e validação da assinatura do cliente tanto na instituição que transmite quanto na que recebe os dados compartilhados.
O Bacen decide ainda quais instituições estarão autorizadas a participar do open banking, “garantindo o cumprimento de rígidos padrões de segurança para o ingresso e permanência dos participantes. Empenhado em garantir a segurança das informações, o Banco do Brasil possui a certificação FAPI OpenID, que garante que todos os padrões exigidos pela implementação do sistema financeiro aberto estão sendo seguidos”, explica Karen Machado.
Atendimento
O Banco do Brasil está preparado para receber os dados compartilhados por seus clientes e potenciais clientes e retribuir essa confiança com abordagens cada vez mais customizadas, ideais para o perfil e momento de vida de cada um deles. Além disso, de olho na inovação, “o BB em breve lançará novas soluções, uma delas é o agregador multibanco, que trará todas as contas (inclusive aquelas que o cliente possui em outras instituições) em uma só tela. Facilitando e agilizando o dia a dia e a gestão financeira de pessoas físicas e empresas”, adianta Machado.
Tendo em vista o caráter novo do assunto e sabendo que 78% dos brasileiros entrevistados por pesquisa do Instituto DataFolha – encomendada pelo BB em junho de 2021, se informam sobre assuntos financeiros principalmente por meio da instituição onde possuem conta -, o Banco do Brasil aposta na informação como principal via para o empoderamento do consumidor.
Por isso, “o cliente poderá contar com todos os canais BB (Agências, SAC, Apps, Internet Banking, WhatsApp, Portal, redes sociais e Blog BB) para tirar dúvidas e se instruir sobre o assunto. A ideia é que o funcionário do banco seja um agente da transformação cultural dos clientes”, conta a executiva. Para tanto, o BB desenvolveu por meio de sua Universidade Corporativa (UniBB), um treinamento exclusivamente dedicado ao tema Open Banking, com situações práticas, orientações para atendimento, tendências trazidas pelo modelo e novas oportunidades de negócios.
Assumindo com protagonismo o papel de informar e instruir nesse novo sistema financeiro aberto, o BB busca promover condições para que clientes e sociedade usufruam do poder que o Open Banking lhes confere com consciência e segurança.
Banco do Brasil
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