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O machismo é uma das grandes problemáticas sociais enfrentadas pela nossa sociedade. Presente em diferentes âmbitos, desde o ambiente doméstico até o universo profissional, essa cultura machista desvaloriza a figura feminina e prega a superioridade masculina, muitas vezes levando a comportamentos abusivos e violentos por parte dos homens.
O feminicídio é o assassinato de mulheres decorrente de violência doméstica ou de gênero, e, muitas vezes, é um desfecho trágico de uma história de agressões, humilhações e submissão imposta pela cultura patriarcal. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), apenas na primeira semana de 2023, foram registrados quatro casos de feminicídios, com oitos casos ocorridos no final de fevereiro. Enquanto, durante todo o ano passado, 17 mulheres foram assassinadas no DF, vítimas de feminicídio.
“A relação entre o machismo e a violência contra as mulheres é muito estreita. Para combater essa violência e o feminicídio, é fundamental enfrentar a cultura do machismo e promover a igualdade de gênero. Isso pode ser feito por meio de políticas públicas que garantam a proteção e os direitos das mulheres, bem como por iniciativas de conscientização e educação sobre o tema”, deputado Ricardo Vale (PT), vice-presidente da CLDF, responsável pela comunicação da Casa.
No Dia Internacional da Mulher, a Câmara Legislativa iniciou uma campanha publicitária com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de desconstruir a cultura do machismo, que está diretamente relacionada ao feminicídio.
Segundo o vice-presidente da casa do povo, os deputados e as deputadas estão profundamente preocupados com o aumento da violência contra as mulheres na capital federal. Por esse motivo, decidiram criar essa campanha institucional.
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“A CLDF quer dar um basta nesse triste momento da nossa história! São muitos casos de agressões e feminicídios nos últimos anos. Todos temos que contribuir para exterminar o machismo do seio da nossa sociedade. É importante que homens e mulheres sejam incentivados a refletir sobre seus próprios comportamentos e atitudes, e a agir de forma responsável e respeitosa em relação ao outro gênero. É um assunto muito grave e, por esse motivo, queremos tornar essa campanha permanente e com muita participação da população”, enfatizou o deputado.