Metodologias ativas estimulam autonomia e criatividade na escola
Colégio Projeção adotou um método baseado na cultura maker e, agora, colhe os primeiros resultados e investe alto para 2019
atualizado
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A comemoração da pequena Maria Clara chamou a atenção dos coleguinhas do 4º ano do Ensino Fundamental. Ao lado de outros alunos, todos com idade entre 9 e 10 anos, ela conseguiu, em apenas uma hora – sem a ajuda das professoras –, criar e colocar em funcionamento um robô capaz de realizar desenhos geométricos em uma folha de papel. Utilizando copos de plástico, elásticos, fita adesiva, canetinhas e um minimotor a pilhas, eles colocaram em prática o que aprenderam durante as aulas.
Os demais grupos de crianças que quebraram a cabeça atrás de uma solução também conseguiram. Teve robô de tudo quanto é jeito. Alguns ficaram prontos rapidamente, outros precisaram de mais tempo. Mas, no fim, todos colocaram a mão na massa e cumpriram a missão. “É um trabalho que eu nunca vou esquecer”, disse Maria Clara.
Além das bancadas e do ambiente lúdico, alunos e professores terão à disposição uma série de ferramentas que vão de itens de papelaria a serralheria, tudo para ajudar a tirar as ideias da imaginação e torná-las reais.
A atividade realizada pela turma do Colégio Projeção do Guará I faz parte da metodologia ativa adotada pela rede de ensino, baseada na cultura maker (criador ou fazedor, em tradução livre). O movimento é considerado como uma extensão da filosofia “Do it yourself” ou “Faça Você Mesmo”.
A ideia é que os estudantes se tornem protagonistas do processo de aprendizagem e os professores assumam o papel de orientadores. De acordo com a diretora da unidade da escola em Sobradinho, Tamara Souza, o conceito tem como objetivo estimular a autonomia, empatia, colaboração, a criatividade e a inovação nos alunos.
Uma das principais ferramentas usadas pelo Projeção é o material didático do Sistema Uno, utilizado no planejamento das ações realizadas na instituição – da Educação Infantil ao Ensino Médio. O Projeto Uno busca uma escola que tenha inspiração para preparar o aluno para a vida, com inteligência para resolver os problemas de novas maneiras, inovação e interatividade para mudar e evoluir.
Somados às salas específicas, há outros inúmeros espaços físicos nas unidades que são um verdadeiro convite ao lado Einstein de cada jovem. Laboratórios 3D, parques, quadras, laboratórios de ciências, artes e informática. Dessa forma, é possível colocar a mão na massa, conectando as mais diferentes disciplinas.
As unidades da QNJ, em Taguatinga Norte, e do Guará I, por exemplo, criaram um projeto inovador, o Proje Cine, em que os estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental produzem filmes de curta duração, unindo de forma interdisciplinar, componentes curriculares de língua portuguesa e Arte. “Foi uma excelente oportunidade para exercer a criatividade e o espírito de equipe. Eles ficaram responsáveis por tudo: roteiro, cenários, encenação, produção e filmagem”, destacou a diretora, Thereza Martins. A ação contou até com votação e Oscar para diversas categorias, como melhor filme, melhor atriz, melhor ator, com direito à festa de premiação e tapete vermelho.
Nativos digitais
O método baseado na cultura maker busca atender as necessidades da geração atual. Os nativos digitais já nasceram praticamente com smartphones em mãos. Desconhecem o mundo off-line, são ágeis, inquietos e gostam de informações rápidas. Isso obriga os professores e as escolas a se reinventarem diariamente.
Na unidade da Samdu, em Taguatinga Norte, a escola inovou ao oferecer Wi-Fi aos estudantes. “O celular não é nosso inimigo, usamos o aparelho a nosso favor. Estimulamos os alunos a fazerem o uso inteligente e eficiente dessa poderosa ferramenta”, explicou Verônica Borba, diretora da escola que atende estudantes a partir dos quatro anos até o Ensino Médio.
O perfil dos nativos digitais também deixa os pais numa verdadeira saia justa. Como acompanhar a rotina dos jovens trabalhando oito, 10 até 12 horas por dia? Para auxiliá-los, a escola oferece acesso à plataforma de ensino e envia diariamente a agenda de atividades. “Também fazemos um acompanhamento muito próximo e oferecemos treinamentos da plataforma, para que eles possam ajudar os filhos nas tarefas e trabalhos”, destaca a diretora da unidade do Guará I, que atende exclusivamente o Ensino Fundamental.
Já no Ensino Médio, as dúvidas são outras. Como por exemplo, a carreira. Como escolher a profissão certa na era de youtubers, gamers e influenciadores? As possibilidades são imensuráveis. A saída escolhida pela instituição foi trabalhar projetos de vida com os estudantes, explica a psicóloga Joana Pinheiro, que dirige a unidade do Guará II. “É um processo que começa no 6º ano com questões de autoconhecimento e identidade. Depois, trabalhamos projetos de curto, médio e longo prazos para que eles se tornem os condutores da própria história”, pontuou Joana.
Colégio Projeção
Da Educação Infantil ao Ensino Médio
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