atualizado
Apesar dos impactos econômicos provocados pela pandemia de Covid-19, as obras, principalmente na área da saúde, não pararam no Distrito Federal. Além de avançar na revitalização de diversos hospitais, o Governo do Distrito Federal (GDF) construiu oito novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), sendo que a de número cinco do Riacho Fundo II recebeu destaque internacional no ArchDaily, site de arquitetura mais visitado do mundo. O local tem 2.143 metros quadrados de área e é o maior do Brasil com capacidade para comportar até sete equipes de saúde da família.
Para dar mais celeridade aos atendimentos, outra iniciativa do Executivo distrital foi disponibilizar para o Hospital de Samambaia, além da construção de uma ala, mais 100 leitos. E Ceilândia foi presenteada com um hospital novinho com todos os parâmetros que a população precisa, além da revitalização do hospital regional nos setores de Ortopedia, permitindo a ampliação da capacidade de atendimento. No ambulatório, toda a parte elétrica foi renovada junto aos banheiros masculino e feminino. Os pequenos também notaram algo diferente na Pediatria, com um ar lúdico graças ao ambiente mais leve e colorido.
No Paranoá, existem três novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em funcionamento e mais quatro obras aceleradas. Em uma das UPAs, a capacidade para atendimento é de 4,5 mil pessoas por mês e, quando todas as unidades forem concluídas, será possível receber 31,5 mil pessoas por mês com investimento de cerca de R$ 39 milhões. Em Planaltina, a UPA está quase pronta e terá a perspectiva de atender quase 5 mil pacientes ao mês. A construção desses projetos contribuiu com a geração de empregos diretos e indiretos e auxiliou na retomada da economia da capital.
Interditado em fevereiro deste ano por recomendação da Defesa Civil, o Centro Radiológico de Taguatinga (CRT) retomou as atividades em outubro com tudo. Ao todo, o montante destinado foi de R$ 100 mil para que os pacientes pudessem fazer exames como raios-x e ecografias. O objetivo, agora, é começar a operar com um ecógrafo novinho na unidade e a expectativa é de que, até o fim deste mês de novembro, o CRT receba um mamógrafo. Além disso, o governo está batalhando para a instalação de um tomógrafo que fará o local realizar até 6 mil exames por mês.
Depois de uma extensa batalha judicial por parte do GDF, finalmente começou a construção do primeiro grande Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat na capital federal. Ao todo, o terreno tem 41 mil metros quadrados e a previsão é de que esse hospital tenha 172 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 152 destinados à internação. O nome é uma homenagem a Jofran Frejat, médico e político que morreu no ano passado vítima de um câncer no pulmão.
Além dessa quantidade de leitos, haverá alas para pacientes que fazem quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia. O projeto arquitetônico do local também foi pensado por meio da contratação de uma empresa específica. No total, o investimento nessa área chegou a R$ 99.965.265,47 e o prazo para conclusão é de até três anos.
Em outra frente, com o objetivo de prestar um atendimento melhor à população houve, ainda, a contratação de mais de 8 mil profissionais distribuídos nos centros de atendimento de Brasília.
Atendimento à mulher
Mulheres com sintomas de câncer ginecológico, neoplasias, hipotireoidismo ou que apresentem comorbidades podem contar com a Clínica da Mulher na 514 da Asa Sul. A previsão mensal de atendimentos no local é de quase 4 mil pacientes. Desse total, 2,8 mil serão para consultas médicas e 900 direcionadas para a equipe multidisciplinar.
O governo também ampliou a cobertura do programa Saúde da Família para 80% e entregou o núcleo de Medicina Nuclear para o funcionamento do Pet scan, equipamento de tomografia computadorizada que ficou encaixotado por oito anos. Agora, pacientes poderão fazer exames com um equipamento que produz, em minutos, imagens de alta definição capazes de identificar anomalias. Instalado no Instituto Hospital de Base, o equipamento já está pronto para uso e é o primeiro na rede pública de saúde do DF.
Inicialmente, o aparelho voltado para pacientes em tratamento oncológico contribuirá para a realização de 10 a 12 exames por dia, aproximadamente 50 por semana e, ao menos, 2,6 mil anualmente. Para auxiliar na demanda, foram construídas duas salas para cintilografia.
Além disso, para desafogar os ambulatórios dos hospitais distribuídos pelo Distrito Federal, foi entregue em outubro a Unidade de Pronto Atendimento do Gama (UPA), que custou aos cofres públicos quase R$ 7 milhões, sendo R$ 5 milhões em obras estruturantes e aproximadamente R$ 2 milhões em equipamentos.
Outros serviços
Em 2021, quase 2 mil pacientes foram atendidos nos centros radioterápicos do DF. Dessa forma, o GDF zerou a fila desse tipo de procedimento destinado às pessoas com algum tipo de câncer.
O GDF também focou esforços no combate ao novo coronavírus com hospitais de campanha construídos em Ceilândia, no Gama e no Autódromo Internacional de Brasília. Juntos, esse três deram alta a aproximadamente 700 pacientes infectados com a Covid-19.
Para saber mais, acesse saude.df.gov.br