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Sustentabilidade e qualidade de vida se unem em projeto do Lago Norte

Plano de Ocupação aprovado recentemente transforma área da região em espaço para esportes aquáticos, lazer, gastronomia e convivência social

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Lazer e sustentabilidade nova área de lazer no Lago Norte – Metrópoles
1 de 1 Lazer e sustentabilidade nova área de lazer no Lago Norte – Metrópoles - Foto: Divulgação

atualizado

Os brasilienses estão prestes a ganhar um novo espaço dedicado ao lazer, esportes aquáticos e gastronomia. O Plano de Ocupação para o Polo 1 do Lago Norte, elaborado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), foi aprovado de forma unânime pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), trazendo mudanças promissoras para a região.

Localizada nos Trechos 15 e 16 do Setor de Habitações Individuais Norte (SHIN), a área de 53.184,95 m², adjacente ao Parque Ecológico das Garças, será revitalizada para se transformar em um espaço de convivência vibrante, com atividades que promovam saúde e bem-estar, reafirmando o compromisso com a qualidade de vida dos cidadãos do Distrito Federal.

Apesar de já ser utilizada pela população – não só local, mas vinda de fora do DF e até de outros países – para caminhadas, pedaladas e esportes como vela e windsurf, o espaço possui uma infraestrutura precária, com poucos bancos e sanitários, sem serviços disponíveis no entorno.

Entre as principais diretrizes do Plano de Ocupação, estão o acesso livre e gratuito ao local; valorização do espelho d’água do lago como atrativo; garantia de mobiliário urbano como lixeiras, sanitários, quiosques, bancos, estações de aluguel de bicicletas e iluminação pública; e plantio de espécies nativas do Cerrado para sombreamento e arborização.

Um novo destino à beira lago

O plano ainda prevê a construção de um deque flutuante, que facilitará o acesso à orla do Lago Paranoá, promovendo mais qualidade de vida e opções de lazer. O local será aberto à população, garantindo que os visitantes possam desfrutar da beleza natural da região.

As diretrizes do Plano de Ocupação permitem atividades náuticas de baixo impacto, restaurantes e lanchonetes, além da implantação de estacionamentos, vias para pedestres e ciclovias do ponto de acesso à orla.

A representante do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), Ivelise Longhi, elogiou a destinação de recursos para o parque e a “possibilidade de abrir à população o uso do lago para diversas atividades interessantes”.

Contudo, a forma como o local é utilizado atualmente será mantida: o acesso das pessoas para contemplação da paisagem e do Lago Paranoá, o lazer ao ar livre, o acesso à prainha, a prática de esportes, dentre outros, permanecerão.

Importante destacar que a “Prainha” da região será 100% preservada, refletindo o compromisso ambiental da proposta.

Três pilares de sustentabilidade

Diretora de Novos Negócios da Terracap, Kaline Gonzaga enfatiza que a Agência está apresentando um projeto que tem como objetivo principal a sustentabilidade ambiental.

“Todo o retorno financeiro da Terracap, em sua atuação como Agência de Desenvolvimento do DF, será destinado para o local e para o Parque das Garças, de forma a não somente realizar a manutenção, mas também aprimorar os atributos ecológicos”, afirma.

Além disso, Kaline reforça que se trata de um projeto com potencial para virar uma referência na forma como o Poder Público pode fazer a gestão dos parques, aliando a sustentabilidade ambiental, a qualidade de vida e a viabilidade econômica.

Próximos Passos

Após a aprovação do Conplan, a Terracap promoverá ajustes e buscará a aprovação final pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), que deve ser publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nas próximas semanas.

A definição dos parâmetros urbanísticos para o local possibilitará à Terracap dar continuidade aos estudos e ao planejamento para, futuramente, fazer a concessão da área, em parceria com a iniciativa privada.

Além disso, uma Consulta Pública será promovida para que a população participe da definição dos termos do edital de concessão.

O objetivo é garantir que o projeto não apenas atenda às necessidades da comunidade, mas também respeite e preserve o ecossistema local.

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