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Passado das pessoas impacta diretamente no perfil de investidor

Mila Gaudencio, economista parceira do will bank, afirma que investimento é pra todo mundo, mas bancos precisam colaborar com essa realidade

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Fotografia colorida mostrando pessoa segurando celular e olhando gráficos no computador - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostrando pessoa segurando celular e olhando gráficos no computador - Metrópoles - Foto: Austin Distel/Unsplash

atualizado

Bancos e corretoras devem ir além de testes padronizados para definir o perfil do investidor, eles precisam desenvolver ferramentas que analisem também o histórico e o conhecimento financeiro de cada um. É isso o que defende Mila Gaudencio, economista e educadora financeira parceira do will bank. O Metrópoles bateu um papo com a especialista durante o Expert XP neste sábado (31/8), em São Paulo. 

Os testes padronizados, conhecidos no mercado como suitability, indicam a disposição de quem quer investir, ou seja, o quanto a pessoa está disposta a correr riscos. Assim, divide os investidores em conservadores, moderados e arrojados – esse último referente a quem tem mais disposição a correr riscos com possibilidades de retornos maiores. 

Contudo, Mila explica que esses testes não levam em conta como a história de cada um impacta nas decisões de correr mais ou menos riscos. 

“Pense numa pessoa que cresceu sem recursos financeiros, que cresceu na escassez, vendo os pais com dificuldades financeiras. Mesmo que essa pessoa acesse mais dinheiro, ela terá medo de perder dinheiro, por conhecer a escassez. Então ela tende a ser conservadora”, explicou a economista. 

“Da mesma forma que quem teve menos dessas dificuldades tende a um perfil mais moderado; e quem cresceu em prosperidade financeira tende a ter um perfil mais arrojado, porque não conhece a falta, a escassez, então seu apetite para investimentos estará relacionado a isso”, completou. 

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Mila Gaudencio é economista e educadora financeira parceira do will bank

Investimento é pra todo mundo 

Mila Gaudencio ressalta ainda que, além de conhecer o histórico dos futuros investidores, os bancos e corretoras precisam investir em educação financeira para gerar autoconhecimento em quem pretende começar. 

“O will bank promoveu, por exemplo, uma ampla pesquisa sobre dismorfia financeira para compreender como as pessoas enxergam a própria vida financeira. Acredito muito nesse papel dos bancos em desenvolver pesquisas comportamentais que ajudem as pessoas a enxergar-se do ponto de vista financeiro, aumentando sua capacidade de autoconhecimento nesse sentido”, apontou a especialista. 

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