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A Cosan está presente no dia a dia das pessoas. Do portfólio da Cosan, fazem parte empresas que fornecem o gás natural, geram eficiência logística para o agronegócio nacional, produzem combustíveis renováveis, oferecem eficiência a operações industriais por meio de lubrificantes e viabilizam diversas outras atividades relevantes da economia brasileira.
E tudo isso só é possível com investimentos em tecnologia, inovação, geração de conhecimento e infraestrutura que o grupo vem promovendo ao longo das últimas décadas.
Esses investimentos têm sido aprimorados e direcionados não só para a transição energética, como também para a promoção a segurança da matriz.
O impacto positivo na economia nacional gerado por empresas que assumem os riscos de investir de maneira relevante em infraestrutura e em energia ajuda a consolidar o Brasil como ator importante nas cadeias de suprimento globais e referência em soluções com menor pegada de carbono.
Outro efeito positivo é o aumento da competitividade dos produtos nacionais no mercado mundial. Para aprimorar ainda mais esse modelo, a Cosan auxilia a destravar gargalos históricos que há décadas atravancam o desenvolvimento brasileiro, especialmente na área da infraestrutura.
“Quando você olha para o ambiente de infraestrutura, você tem vários atores diferentes. Isso é fundamental para a competividade do Brasil, que tem vantagens mundiais claras no agronegócio e na indústria extrativista e elas passam, no fim das contas, por infraestrutura.”
Rodrigo Araujo, CFO da Cosan
Empresas investidoras
Segundo Araujo, houve abertura de espaço para o investimento privado de infraestrutura no Brasil, nos últimos anos, seja via modelos de concessão, seja ampliando o arcabouço regulatório.
Esse movimento possibilitou, por exemplo, a construção de uma ferrovia com modelo de autorização estadual em Mato Grosso, pela Rumo, maior operadora ferroviária do país. O ativo pertence ao portfólio da Cosan e é estratégico para o escoamento da produção do agronegócio brasileiro.
Já a Compass, empresa criada pelo conglomerado para ampliar a penetração e diversificar o mercado de gás no Brasil, viabilizou a criação do Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP), localizado no Porto de Santos. Com investimento privado de aproximadamente R$ 1 bilhão, o terminal é essencial para garantir a segurança energética da Região Metropolitana de São Paulo.
Na Cosan, os investimentos ultrapassam uma dezena de bilhão de reais em obras de infraestrutura fundamentais para o país. Além da ferrovia no Mato Grosso e do TRSP, o grupo segue investindo na produção de combustíveis renováveis que contribuem para o avanço da transição energética.
Infraestrutura e descarbonização
Para a economista Joisa Dutra, professora na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, o Brasil tem um desafio muito grande de descarbonizar transportes e indústria. “Aproveitar o potencial energético do Brasil significa identificar as oportunidades e criar soluções que integrem energia, clima e a dimensão ambiental e econômica.”
Segundo ela, o país “está caminhando para uma arquitetura descentralizada, na qual o papel dos agentes, dos investidores, é maior”.
É a mesma mentalidade da Cosan, que tem impulsionado projetos e obras que, ao fim e ao cabo, geram empregos e auxiliam no aprimoramento da infraestrutura no Brasil, na transição energética e na descarbonização, porque aumentam a eficiência das operações e privilegiam as matrizes renováveis.
“Quanto mais investidores, mais investimentos, por essência. Se você deixa qualquer coisa na mão de um único ator, você nunca caminhará para ter o máximo de investimento”, afirma Rodrigo Araujo.
“A descarbonização é um processo de riscos e oportunidades. Aproveitar essas oportunidades demanda estratégia que articule diferentes dimensões para que a gente aproveite a nossa vantagem competitiva.”
Joisa Dutra, professora na Fundação Getulio Vargas
O projeto da ferrovia estadual da Rumo, por exemplo, consiste em um importante corredor logístico, que ligará os municípios de Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, no estado de Mato Grosso, ao Porto de Santos. Atualmente, as obras avançam em ritmo acelerado pelos primeiros 160 km, entre Rondonópolis e Primavera do Leste.
A empresa adotou iniciativas para reduzir as emissões em prol da descarbonização e iniciou os primeiros testes com duas locomotivas híbridas, que foram desenvolvidas em parceria com a Progress Rail.
Os modelos funcionam com sistema Diesel-Elétrico em conjunto com um banco de baterias que são abastecidas com a energia regenerada pelos motores de tração quando estão operando em freio dinâmico.
As locomotivas híbridas possuem motores mais eficientes, que, somados à utilização de baterias para o armazenamento de energia, podem colaborar com a redução de até 30% no consumo de combustível para a mesma capacidade de carga quando comparado às locomotivas atualmente utilizadas.
Na Compass, os projetos privilegiam o gás natural, o mais limpo entre todos os combustíveis fósseis e cuja utilização é vital para a segurança da matriz enérgica.
No início deste ano, a Compass deu início às operações da Edge, nova companhia que reúne atividades de infraestrutura e comercialização e já surge com um portfólio robusto, com destaque para o TRSP. O empreendimento conta com um navio especializado em armazenar e regaseificar gás natural liquefeito (GNL).
Com a iniciativa, a Edge viabiliza a expansão da oferta do energético e o mercado livre de gás. Nos próximos anos, a empresa investirá em infraestrutura para que parte do GNL seja comercializado para clientes não conectados às redes de gasodutos de distribuição e que querem substituir combustíveis como carvão, diesel e óleo combustível.
Também neste ano, a Raízen inaugurou a nova planta de Etanol de Segunda Geração (E2G), no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP). Com investimento aproximado de R$ 1 bilhão, a segunda planta de etanol celulósico da companhia é a maior do mundo.
A Raízen aposta no etanol para atender o compromisso de produzir a energia do futuro de forma limpa e renovável, como uma resposta para a crescente demanda global de uma economia de baixo carbono, além de ser uma oportunidade de expansão para setores de difícil descarbonização, como aviação e transporte marítimo.
“A infraestrutura como um todo também é emprego, são obras que envolvem milhares de pessoas trabalhando por anos em uma mão de obra que tem de ser treinada e qualificada. Isso transforma a vida dessas pessoas, não apenas o país”, enfatiza Araujo.