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Ter o meio ambiente como uma das prioridades tornou-se uma prerrogativa para muitos governos e empresas nos últimos anos. Nesse contexto, consumir de forma consciente e propor uma mudança coletiva que minimize impactos ao meio ambiente é uma das grandes apostas da plataforma iFood.
Em 2021, inclusive, a empresa integrou o Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), transformando-se na primeira foodtech do Brasil a fazer parte da maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. A ideia é promover mudanças sustentáveis até 2025 acabando com a poluição plástica no delivery e tornando-se neutra na emissão de carbono.
Para a plataforma, o ano de 2020 foi um ponto de virada na história da empresa, que, do dia para a noite, se tornou um serviço essencial. Com o volume maior de embalagens poluentes (comuns nesse tipo de entrega) nas ruas, o olhar para as questões ambientais ficou mais latente para a equipe do iFood.
“A pandemia nos apresentou novas responsabilidades. Precisávamos usar ainda mais nossas ferramentas, nosso potencial de inovação, e promover soluções transformadoras que revertam os impactos socioambientais típicos de uma operação de delivery.”
E dentro do escopo da sigla ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa, em português) que mobiliza empresas a abraçarem as causas sociais e ambientais, a plataforma criou o programa iFood Regenera. O projeto tem várias frentes de atuação como o desenvolvimento de parcerias com embalagens sustentáveis e ações no próprio aplicativo que reduzem o consumo do plástico. Além disso, o projeto incentiva o uso de modais não poluentes pelos entregadores como bicicleta, e-bike e moto elétrica.
Ao fazer o pedido no iFood, o usuário pode optar por não receber os talheres de plástico e outros itens descartáveis. Segundo dados da empresa, cerca de 90% dos consumidores utilizaram esse recurso nos primeiros testes da plataforma. Além dessa opção, a empresa criou um selo dentro do app para os clientes saberem quais restaurantes têm práticas sustentáveis.
Ações
Com o compromisso de impulsionar o consumo sustentável, o iFood Regenera tem apostado no desenvolvimento de embalagens feitas com matérias-primas de fontes renováveis, como o papel. “Queremos transformar toda a cadeia de fornecimento de embalagens sem plástico no Brasil. Fomentando a cadeia nacional, da produção até a comercialização e logística, oferecendo assim um preço competitivo às indústrias que já existem, mas não possuem escala de produção e demanda”, aponta Gustavo Vitti.
Em relação ao lixo produzido, o iFood tem se empenhado nas ações de reciclagem com apoio e investimento em cooperativas espalhadas pelo país, além de pontos de coleta de material reciclável. Desde 2019, a empresa atua nessa linha com iniciativas como a do projeto “Já Fui Bag”, que dá a destinação correta das mochilas térmicas utilizadas pelos entregadores.
A entrega dos pedidos solicitados na plataforma também foi repensada dentro do iFood Regenera com ações que aliam alternativas limpas para a redução da emissão de carbono. A empresa realizou um inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE), que mede de forma geral toda a emissão de gases poluentes. Dessa forma, é possível saber o quanto de carbono se emite e o quanto compensa antecipadamente. Desde julho de 2021, as entregas do iFood são 100% neutras na emissão de CO2, além de investir em projetos de preservação ambiental, reflorestamento e modais não poluentes.
Nesse sentido, a plataforma lançou o projeto iFood Pedal, em parceria com a Tembici, que oferece planos acessíveis para o aluguel de bicicletas elétricas e convencionais pelos entregadores parceiros. A empresa também tem apostado em motos elétricas e outros meios inovadores de entrega, como drones e robôs.
“Sabemos que temos um longo caminho pela frente, mas confiamos que junto a importantes parceiros e esse conjunto de iniciativas, além de outras que estão em desenvolvimento, será possível melhorar o cenário da geração de plástico e impacto de CO2 no meio ambiente. Nossa relevância e presença na vida das famílias brasileiras reforça ainda mais a importância desses compromissos ambientais para o planeta”, ressalta Vitti.