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“Os alunos têm muito medo da redação, muitos deles já se recusaram a fazer o Enem por medo dela”, afirma a professora Cristiane Pereira, que leciona para as turmas de Ensino Médio da Escola Prefeito José Maria Pereira, em Buritizeiro (MG).
Contudo, segundo ela, depois que a Secretaria de Educação de Minas Gerais adquiriu a plataforma Estudo Play, essa realidade começou a mudar. “Neste ano, eu consegui convencê-los a fazer a inscrição do Enem mostrando que a Estudo Play daria esse suporte na correção das redações.”
O Estudo Play foi um investimento feito pela Secretaria de Educação para apoiar os estudantes da rede estadual na preparação para exames como o Enem. “A proposta é fazer da alta tecnologia uma aliada da educação pública”, afirma Erik Anderson, diretor pedagógico do Estudo Play (foto em destaque).
Para além da redação, a ferramenta auxilia os docentes na coleta e análise de dados para identificar não apenas pontos em que os estudantes estão enfrentando dificuldades, mas também as áreas em que têm melhor desempenho, gerando uma trilha de estudos personalizada em todas as disciplinas do Ensino Médio.
Com amplos recursos digitais, como videoaulas, simulados e correção de redação manuscrita, a plataforma complementa a rotina na sala de aula, fornecendo dados e relatórios sobre o progresso dos alunos. Além de fazer simulações de notas que permitem ao estudante focar nos objetivos para a prova.
“A plataforma tem me ajudado a motivar os alunos. Eu abri junto com eles, fiz uma simulação de quantos pontos em média eles precisariam para alcançar aquele curso que eles sonham e eles gostaram muito dessa parte”, conta Cristiane.
“E depois que mostrei isso, eles ficaram mais motivados porque achavam que era impossível um aluno de escola pública e localizada em uma região periférica ser capaz de ser aprovado.”
Cristiane Pereira, professora do Ensino Médio da Escola Prefeito José Maria Pereira
Personalizado
Os simulados da Estudo Play são desenvolvidos com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), a mesma utilizada no Enem. Alguns testes inclusive são feitos de forma presencial, com toda estrutura preparada para que o estudante da rede pública viva a experiência completa do exame.
A partir do desempenho individual nos simulados, a inteligência artificial da plataforma cria trilhas de aprendizagem personalizadas, adaptando o conteúdo às necessidades de cada estudante. Isso ajuda professores e gestores a mapearem as dificuldades e implementarem estratégias de melhorias para a rede de ensino.
O aluno ainda recebe indicações de livros e filmes que podem auxiliar na assimilação do conteúdo e aumentar o repertório sociocultural, atributo essencial para a redação.
As aulas ao vivo do primeiro módulo já encerraram, mas o conteúdo ainda pode ser conferido no canal da Estudo Play. Já o segundo módulo terá início no dia 10 de junho, também pelo YouTube, às 14h e às 17h.