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“100% dos clientes são pessoas. 100% dos funcionários são pessoas. Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios.” Esta afirmação de Simon Sinek, autor britânico que inspira empreendedores a se concentrarem em seus respectivos propósitos de vida, faz parte do conceito de liderança humanizada, que é a base da felicidade corporativa.
Além do salário, da função e do cargo, a satisfação com o espaço de trabalho é crucial na qualidade do serviço profissional e na decisão de continuar — ou não — em uma empresa. E tais fatores impactam diretamente os lucros de um empreendimento.
Por isso, há uma crescente de lideranças que estão cada vez mais dispostas a implementar programas de felicidade corporativa, no intuito de aumentar o desejo de exercer a função e o bem-estar no ambiente de trabalho.
“As empresas que não investirem nisso não vão conseguir sobreviver no século 21. Já é uma nova relação de trabalho.”
Ana Carolina Rangel, gestora do Departamento Felicidade Corporativa do Grupo Haganá
Os impactos já são vistos em números: a felicidade corporativa consegue aumentar a produtividade em até 31%, e a inovação em até 300%, segundo a revista Harvard Business Review.
E, de acordo com dados da consultoria Gallup, um ambiente corporativo com alto nível de contentamento também apresenta uma crescente de 300% na quantidade de retenção de profissionais. Outro fator recorrente é a redução da rotatividade de profissionais em uma empresa, que cai para até 51%.
“A ciência da Felicidade já provou que pessoas felizes ficam menos doentes e trocam menos de emprego. São mais engajadas e produzem mais. É uma pauta do presente. E quem não a implementou já está atrasado.”
Vinicius Kitahara, fundador da consultoria de felicidade corporativa Vinning
Cuidados com o colaborador
Com a crescente necessidade de cuidados com a saúde mental, catalisada pela pandemia, empresas de todo o mundo começaram a investir no bem-estar no ambiente de trabalho para aumentar a produtividade dos colaboradores e manter talentos na equipe. Exemplos de sucesso são empresas como Heineken Brasil, Chilli Beans, Disney e Grupo Haganá.
“As empresas que investem na área têm mais brand awareness, maior engajamento e resultados mais expressivos”, pontua Vinicius Kitahara, professor de Felicidade Corporativa & Liderança na Fundação Dom Cabral e fundador da consultoria de felicidade corporativa Vinning. O maior case de sucesso deles é a Heineken Brasil.
Com a criação da Diretoria de Felicidade e o apoio do CEO, Mauricio Giamellaro, os 400 líderes da empresa foram qualificados na metodologia da ciência da felicidade. Além disso, mais de mil colaboradores voluntariamente participaram de ações para receber essa capacitação.
Por conta de programas implementados na fabricante de cerveja, a Chief Happiness Officer (CHO) da empresa recebeu o prêmio de Head do Ano, em 2023, na premiação HR First Class, uma das mais respeitadas da área.
Liderança positiva = espaço saudável
A gestora do Departamento Felicidade Corporativa do Grupo Haganá, Ana Carolina Rangel, pontua que, para as ações funcionarem, é preciso um apoio de lideranças. “O líder consegue estabelecer uma relação de confiança com os liderados e também tem confiança em si mesmo”, pontua.
Os líderes devem identificar os pontos fortes de cada um da equipe e saber somar as forças, sem deixar de incentivar melhorias em áreas que o profissional pode estar precisando. É necessário, também, um “feedback positivo”, como pontua Ana Carolina, em que a liderança elogia e encoraja o trabalho bem feito do colaborador.
“Acontece de a pessoa estar há dois anos fazendo a mesma coisa e ninguém fala nada, porque ela está fazendo bem. E, quando você elogia, é até uma surpresa”, afirma. Entretanto, a gestora alerta sobre a necessidade de que seja um elogio sincero.
Esse sistema não consiste em uma ausência de críticas. Além do cuidado com as palavras na hora do feedback, também é preciso pensar no tempo que é gasto na repressão pelo erro e na gestão para consertar a situação, que deve ser maior.
Lidar com as adversidades
“O contrário da felicidade não é a tristeza, é a apatia”, diz Ana Carolina. Ela confirma ainda que, no seu entendimento, a apatia é um dos motivos que causam a depressão. “Uma pessoa feliz ainda tem momentos difíceis e também fica triste, ansiosa e frustrada. A diferença é o tempo investido nesses sentimentos e como sair da ‘bad’”, enfatiza a gestora.
A busca pela paz e pela felicidade é um dos temas do Metrópoles Talks, que traz a Brasília uma palestra cheia de reflexões sobre a jornada da vida de Amyr Klink, considerado um dos mais respeitados exploradores do mundo.
O evento “Oceano da Vida: encontrando a felicidade e a paz em meio às tempestades” será realizado em 27 de junho (quinta-feira), às 19h30, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Sala Planalto).
Os ingressos estão disponíveis para venda no site Bilheteria Digital.
Amyr Klink em Brasília
Palestra: “Oceano da Vida: encontrando a felicidade e a paz em meio às tempestades”
Data e horário: 27 de junho (quinta-feira), às 19h30
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Sala Planalto)
Onde comprar: Bilheteria Digital
