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“Sem amor e perdão, não há como ter saúde mental”, afirma Klinjey

Em entrevista exclusiva, o psicólogo Rossandro Klinjey explica a importância das relações e o que esperar da 2ª edição do Metrópoles Talks

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Fotografia colorida mostrando homem sentado em sofá-Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostrando homem sentado em sofá-Metrópoles - Foto: Divulgação

atualizado

Especialista em gestão emocional, Rossandro Klinjey estará presente na 2ª edição do Metrópoles Talks acompanhado da jornalista Daniela Migliari. A palestra “De volta a si: diálogos sobre conexões humanas e realização pessoal” ocorrerá em 22 de agosto, às 20h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

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Graduado em psicologia e com ampla experiência clínica, Klinjey cativa o público com palestras profundas que abordam temas como autoconhecimento, relações interpessoais, resiliência emocional e espiritualidade.

Com forte presença na internet com 2,1 milhões de seguidores, Rossandro produz conteúdos que traduzem conceitos da psicologia em uma linguagem acessível.

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, Klinjey pontua como o trabalho dele tem impactado a vida das pessoas, além das perspectivas para projetos futuros. 

O que te impulsiona a seguir essa carreira?

É a certeza de que tenho um dom que precisa ser compartilhado. Sinto a importância dessa troca interpessoal, de ir pessoalmente aos lugares, conhecer e conversar com as pessoas, e usar meu conhecimento para despertar emoções e confiança. 

Meu maior propósito é desenvolver nas pessoas o autoamor como uma potência central da alma, essencial para a construção e realização de qualquer projeto.

Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao longo da sua trajetória profissional?

Para mim, o maior desafio não é algo do passado, mas uma realidade contínua. Trata-se de manter-se sempre atento às mudanças e às necessidades do público, sem perder de vista que novas gerações estão surgindo e também necessitam de informações sobre saúde mental. 

É essencial estar consciente da crescente crise de saúde mental no mundo e da responsabilidade de oferecer informações de maneira cada vez mais assertiva e acessível. Esse é um desafio constante que exige adaptação e compromisso contínuos.

Como você utiliza as redes sociais para disseminar conhecimento e promover o bem-estar? 

As redes sociais são uma parte inevitável do nosso universo atual e exigem que ofereçamos conteúdos acessíveis, com uma comunicação rápida, mas sem superficialidade, sempre convidando para um aprofundamento.

Hoje, utilizamos um combo de plataformas como Instagram, X, Facebook, TikTok, YouTube, LinkedIn, blogs e livros para alcançar e engajar o público.

Por exemplo, um vídeo curto no Instagram que aborda um tema específico pode convidar o espectador a ler um dos meus livros ou assistir a um vídeo mais longo e aprofundado.

Todos os domingos de manhã, faço um podcast chamado Cuidando da Alma, que funciona como um programa ao vivo de 30 minutos, permitindo um aprofundamento maior dos temas discutidos.

Como você avalia o impacto do seu trabalho na vida das pessoas? Quais histórias te marcaram mais? 

Diariamente recebo relatos emocionantes, seja por meio das mensagens privadas nas redes sociais ou pessoalmente.

As pessoas compartilham como mudaram suas perspectivas sobre a preservação da vida, como melhoraram suas relações conjugais e como encontraram uma nova maneira de ver o perdão de forma mais assertiva e significativa. 

Essas histórias me mostram o quanto meu trabalho tem impactado. Um exemplo marcante é o vídeo que publiquei chamado “Fica”. Embora tenha sido lançado há algum tempo, sempre o republico durante o Setembro Amarelo, e ele continua a viralizar nas redes sociais.

No fim do vídeo, peço que, se a pessoa decidir ficar e me encontrar algum dia, me abrace e diga que ficou. Frequentemente, durante sessões de autógrafos ou após palestras, pessoas emocionadas vêm até mim, me abraçam e dizem “eu fiquei”. 

Esses momentos me mostram que todo o esforço para me comunicar e conectar com as pessoas realmente vale a pena.

Quais são os seus próximos projetos? Você tem algum livro ou curso novo em vista? 

Tenho uma empresa de educação socioemocional, Educa por Rossandro Klinjey, com sede em São Paulo, que já alcançou mais de 300 mil alunos em todo o Brasil.

Além disso, tem o Instituto RK com programas de desenvolvimento emocional que atingem adultos em 32 países, somando quase 30 mil pessoas.

Estamos atualmente traduzindo esses cursos para o espanhol e, em seguida, para o inglês, com o objetivo de alcançar ainda mais pessoas ao redor do mundo.

No fim do ano passado, lancei um livro em parceria com Mario Sergio Cortella. E este ano, estou lançando um novo livro com a professora Lúcia Helena Galvão e a professora Vanessa Rodrigues, que é do mestrado de felicidade na Unicamp, onde também leciono.

Como você gostaria de ser lembrado? Qual o legado que você espera deixar com o seu trabalho?

Gostaria de ser lembrado como alguém que amou profundamente aqueles ao seu redor, que ensinou as pessoas a amarem a si e a perdoarem.

Acredito que, por meio desse amor e perdão, é possível construir uma vida onde a saúde mental floresce.

Sem amor e perdão, não há como alcançar saúde mental, ter relações saudáveis ou mesmo uma sociedade próspera.

Que meu legado seja o de ter semeado esses valores fundamentais, tornando a saúde mental uma realidade acessível ao maior número de pessoas possível.

Como você equilibra sua vida pessoal e profissional, considerando seu trabalho intenso como palestrante?

Acho que esse é o desafio de todos nós: equilibrar a vida pessoal e profissional. No início desse processo, tive que sacrificar minha vida pessoal e familiar, mas tudo foi acordado e conversado. Assim que possível, comecei a buscar esse equilíbrio, que é o que tenho feito atualmente. 

Com diversas atividades, três empresas, viagens nacionais e internacionais, e a escrita de livros, é fácil ser consumido pelo trabalho. No entanto, não permiti que isso acontecesse.

Estou sempre viajando com a família, tirando pausas e garantindo que, aos fins de semana, esteja em casa. Também reduzi um pouco as viagens para tornar isso viável.

Para mim, a maior conquista pessoal é minha vida familiar. No fim da jornada, o que realmente importa são as pessoas que estarão ao meu lado, pois isso é o que permanece em qualquer vida.

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O que o público pode esperar da palestra “De volta a si: diálogos sobre conexões humanas e realização pessoal”, ao lado da Daniela Migliari? 

Em um mundo onde as pessoas estão polarizadas, divididas em bolhas e construindo muros, nosso objetivo deve ser construir pontes.

Dani e eu convidamos todos a compreender a importância das relações humanas, independentemente de haver sempre concordância ou alinhamento de visões de mundo. 

Conviver com pessoas diferentes de nós pode ser difícil, mas é justamente esse desafio que nos proporciona crescimento pessoal.

A construção da empatia e da resiliência humana é essencial para desenvolver vidas saudáveis, comunidades harmoniosas e uma sociedade equilibrada.

Construir essas pontes é um convite à introspecção e ao autodesenvolvimento. É um chamado para ultrapassar as barreiras do ego e enxergar o valor intrínseco em cada indivíduo.

Portanto, ao convidarmos as pessoas a abraçarem essa diversidade, estamos também convidando-as a participar de um projeto maior de humanização e fortalecimento comunitário.

Para finalizar, qual conselho você daria para as pessoas que buscam melhorar sua qualidade de vida e bem-estar emocional?

O bem-estar emocional é alcançado por meio de um processo consciente, assertivo e intencional de autoconhecimento.

Sem conhecer a si, é impossível determinar uma direção clara na vida. A ausência de consciência sobre nossas sombras emocionais e experiências e a falta de validação dos nossos próprios processos, nos deixa vulneráveis às múltiplas opiniões externas, sem um sentido claro de identidade.

O primeiro passo intencional deve ser o autoconhecimento. É a partir desse ponto que podemos construir uma saúde emocional robusta, alcançar o sucesso e realizar os desejos e necessidades que todos merecemos. 

O autoconhecimento permite que identifiquemos nossas forças e fraquezas, compreendamos nossas motivações e reconheçamos nossos padrões de comportamento.

Esse entendimento profundo de nós é o alicerce sobre o qual podemos edificar nossa saúde emocional.

Com ele, ganhamos clareza para fazer escolhas mais alinhadas com nossos valores e objetivos, reduzindo a influência negativa das opiniões alheias e fortalecendo nossa autoestima.

É necessário dedicar tempo e energia para a reflexão pessoal, buscar feedback construtivo e talvez até procurar apoio profissional, como terapia ou coaching.

Metrópoles Talks

O Metrópoles promove no mês de agosto a 2ª edição do Metrópoles Talks que contará com a presença do psicólogo Rossandro Klinjey e da jornalista Daniela Migliari.

O encontro dos dois maiores especialistas em gestão emocional e autoconhecimento do Brasil ocorrerá em 22 de agosto, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. 

A palestra “De volta a si: diálogos sobre conexões humanas e realização pessoal” será recheada de exemplos de vida e insights valiosos para quem procura se desenvolver como pessoa. 

Os ingressos estão disponíveis para venda no site Bilheteria Digital e custam a partir de R$ 75.

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Na primeira edição, o Metrópoles Talks recebeu o navegador Amyr Klink em uma palestra cheia de reflexões sobre a jornada de vida em meio ao oceano. 

Rossandro Klinjey e Daniela Migliari em Brasília

Palestra: “De volta a si: diálogos sobre conexões humanas e realização pessoal”

Data e horário: 22 de agosto (quinta-feira), às 20h
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães

Onde comprar: Bilheteria Digital 

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