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Foi no teatro e na arte drag que Luiz Rogé, de 33 anos, se encontrou e se tornou protagonista da própria história, dentro e fora dos palcos. Essa é mais uma trajetória contada na série “Energia que vem da gente”, lançada neste ano pela Shell Brasil com exemplos de superação, força e inspiração de pessoas que transformam a companhia e a sociedade. Lançado em 28 de junho, no Dia do Orgulho LGBTQIA+, o novo episódio já está sendo veiculado nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de São Paulo e Brasília, dando voz a um dos muitos personagens icônicos que movem diariamente os negócios da empresa.
Rogé se assumiu homem gay ainda no primeiro ano da faculdade de publicidade, aos 19 anos. Segundo ele, foi nesse momento que entendeu a sexualidade e resolveu parar de moldar o próprio comportamento. Embora a questão estivesse resolvida, fazia questão de ser discreto e evitar o assunto entre o círculo íntimo. Somente aos 30 anos de idade compartilhou a notícia com a família. “No fundo acho que eles sempre sabem”, comenta.
Em 2015, trabalhou em uma agência de publicidade da cidade onde fazia o atendimento da conta Shell; Foi aí que teve o primeiro contato com as redes de afinidade da empresa. Nesse período, fez uma viagem para os Estados Unidos onde assistiu, pela primeira vez, a um show de drag queens. Foi uma virada de chave. “Senti uma energia muito boa e achei a cultura drag interessante. Voltei, então, para o Brasil com a missão de tentar entender um pouco mais sobre esse universo. Percebi que aquilo era uma performance artística e que não tinha relação com a identidade de gênero da pessoa. No início, tinha medo de colocar salto alto, peruca, passar a me enxergar como mulher e nunca mais querer ser homem. Mas, superei o receio e entendi que aquilo era apenas um figurino, uma fantasia”, conta. Após enfrentar vários dilemas e inseguranças, Rogé deu vida à drag persona Alexa e, a partir daí, ganhou mais segurança.
Em 2019, Rogé se matriculou no teatro. Mais que uma nova atividade, ali foi onde o publicitário realmente se encontrou. “O teatro é um dos lugares onde posso extravasar a minha criatividade. A arte é uma das coisas que mais me faz sentir vivo”, fala. Ele ainda ressalta a importância que a Shell teve nessa construção, já que a empresa oferece um ambiente onde ele pode realmente pensar diferente, desafiar ideias e, principalmente, ser quem é. “O que me faltou de validação durante a adolescência, hoje eu sinto que tenho. Faço uma associação entre o teatro e a Shell, já que são espaços onde temos a oportunidade de exercer nosso potencial. Em ambos os ambientes encontro uma versão mais autêntica de mim mesmo”, reforça Rogé.
Há 108 anos em atividade no país, a companhia considera a política de diversidade e inclusão como parte imperativa para realização de negócios. Luiz Eduardo Passos, diretor de Lubrificantes da Shell Brasil, destaca a importância das organizações serem um reflexo da sociedade – composta por pessoas com diferentes perfis, comportamentos, etnias, crenças e características -. Para ele, as equipes têm muito a ganhar quando todos os indivíduos podem ser quem realmente são.
“Quando a gente começa a atuar dessa forma também ajudamos na remoção de barreiras como a do preconceito, da falta de acessibilidade, da opressão, da violência, dando acesso a muitas pessoas que, por vezes, não conseguem alcançar seus objetivos e sonhos. E, fazemos isso não só por meio de parcerias com players importantes nesta revolução, mas também com fornecedores e clientes estratégicos para nós. Hoje, percebemos que muitos dos nossos clientes querem a mesma coisa que nós: ter um ambiente mais diverso e mais inclusivo”
ressalta.
“Quando olhamos para diversidade e inclusão como valores inegociáveis para a nossa companhia, nossos clientes começam a enxergar a Shell não apenas como um provedor de produtos e serviços, mas também como um provedor de soluções e relacionamentos diferenciados”, define Eduardo Passos.
TRUEColors
Atualmente, a Shell Brasil conta com quatro redes de diversidade e inclusão, com as quais os funcionários podem compartilhar experiências e vivências voltadas para pessoas com deficiência, comunidade LGBTQ+, além de equidade de gênero e de raça. Lançada em 2016, a TRUEColors é o grupo de apoio à comunidade LGBTQ+ da Shell Brasil, com foco em inclusão, diversidade sexual e de identidade de gênero na companhia.
Para Luiz Oliveira, assessor de Relações Externas da Shell Brasil e fundador da TRUEColors, a representatividade é algo essencial nas empresas, pois permite abrir portas para novos talentos e negócios. Em 2017, a Shell foi a primeira empresa do setor de energia a integrar o Fórum de Empresas e Direitos LGBTQIA+. Em 2019, passou a integrar a REIS (Rede Empresarial de Inclusão Social). Também é parceira do Instituto Ethos, em prol da equidade racial, e da ONU Mulheres, em busca de mais equidade de gênero.
“Todos esses compromissos representam um pouco de como levamos a sério diversidade dentro da companhia. Hoje, não é a Shell que está contando sua história, são pessoas compartilhando suas próprias trajetórias e como a empresa perpassa a vida delas. É um movimento fundamental, afinal as marcas são feitas de pessoas”
frisa Luiz.
Dessa forma, a empresa tem a capacidade não só de influenciar no segmento de energia, mas de servir como chancela para outras organizações.
A escolha do Rogé, de acordo com Luiz Oliveira, vem de encontro, não só com a campanha institucional, mas com a essência da companhia visando um futuro melhor. “Fez muito sentido trazer um personagem que na essência é muito corajoso, diverso e transparente. A escolha do Rogé vai muito pelo fato de ser alguém completo, que consegue ser ele e ser a Alexa, dentro e fora do ambiente de trabalho. É exatamente o que queremos falar nessa campanha: que a energia que vem das pessoas é diversa, que a energia que vem da gente é única”, completa.
Energia que vem da gente
Além da trajetória de Luiz Rogé, a nova fase de ação da campanha traz também um episódio sobre a vida de Gabriela Palma, jovem que encontrou nova maneira de fazer turismo no Rio de Janeiro, reinventando, dessa forma, a própria história.
A série foi desenvolvida pelo time de Comunicação da Shell Brasil, em parceria com a agência Wunderman Thompson e a produtora Café Royal, com direção de Georgia Guerra-Peixe (Joca) e fotografias de Wendy Andrade. Para saber mais sobre a campanha, visite www.shell.com.br/EnergiaQueVemDaGente.