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Dia Mundial de Combate ao AVC: médicos tiram dúvidas sobre a doença

Popularmente conhecida como derrame, a enfermidade mata uma pessoa a cada seis segundos no mundo

atualizado

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Fernando Braga/Metrópoles
Live AVC
1 de 1 Live AVC - Foto: Fernando Braga/Metrópoles

No Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), o Metrópoles e o Hospital Santa Lúcia realizam um encontro com especialistas para discutir sintomas, formas de prevenção e tratamentos. O bate-papo, transmitido na fanpage do portal, foi mediado pela editora-executiva do Metrópoles, Priscilla Borges, e contou com a participação do neurologista Cláudio Roberto Carneiro, coordenador de Neurologia do Hospital Santa Lúcia, e do neurocirugião endovascular Victor Hugo Espíndola, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

Segundo o neurologista Cláudio Roberto, o tratamento ideal para o AVC é feito num prazo de quatro horas e meia. “O tempo é muito importante quando falamos dessa doença, porque quanto mais os minutos passam, mais neurônios morrem e não é possível recuperá-los”, explicou.

O médico alertou ainda para a reincidência do problema em pessoas que tiveram derrame anteriormente. “Estatisticamente, uma em cada quatro pessoas que sofreram AVC poderão ter outro. Isso acontece principalmente nas ocorrências onde as causas não são bem investigadas e tratadas”, destacou.

Para o neurocirugião endovascular Victor Hugo Espíndola, a melhor forma de prevenção é a adoção de um estilo de vida saudável: ter uma dieta adequada e praticar atividades físicas regularmente. Ele acrescenta que, especialmente a partir dos 50 anos, é importante controlar os fatores de risco: “a maioria deles é controlável. Manter a pressão arterial, a diabetes e o colesterol sob controle. Fazendo isso, você reduz muito as chances de ter um AVC”.

Todos os anos, 17 milhões de pessoas são atingidas pela enfermidade em todo o mundo. Somente no Brasil, o Ministério da Saúde estima que o problema cause 68 mil mortes por ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada seis pessoas terá um acidente vascular cerebral ao longo vida.

O AVC, popularmente conhecida como derrame, é a segunda maior causa de mortes de pessoas acima dos 60 anos. No entanto, o que tem chamado atenção dos especialistas é que a doença tem atingido cada vez mais a população jovem: é a 5ª maior causa de mortes provocadas na faixa dos 15 aos 59 anos.

O estresse pode ser um dos principais fatores para o aumento da doença entre a população mais jovem. “As comodidades como o uso constante do carro, do controle remoto e o fast food, por exemplo, favorecem os riscos de AVC”, explica o médico neurologista do Hospital Santa Lúcia, Cláudio Carneiro. Além disso, a hipertensão arterial, o colesterol elevado, o tabagismo e a diabetes são considerados fatores de risco para o surgimento da doença.

No Brasil, foram 13 mil óbitos de brasileiros entre 15 e 40 anos, nos últimos cinco anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

A importância da percepção nos primeiros sinais de um Acidente Vascular Cerebral e o rápido atendimento num pronto-socorro, com o devido protocolo para o diagnóstico da doença, são fundamentais para a sobrevivência do paciente, além de minimizar as chances de sequelas.

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