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O Metrópoles convidou três motoristas de Brasília para um teste inusitado: dirigir um veículo, em um circuito e, simultaneamente, responder mensagens enviadas pelo WhatsApp. Mas, calma. Ninguém foi multado. O objetivo foi comprovar que — assim como o álcool — celular não combina com volante.
A estrutura foi montada com a ajuda do Detran-DF no estacionamento externo do Estádio Nacional Mané Garrincha e exigiu perícia e atenção dos condutores. Num primeiro momento, eles puderam conhecer o percurso sem ter que teclar ao volante.
Depois, a hora da verdade: fazer em um ambiente controlado aquilo que milhares de motoristas fazem, rotineiramente, nas vias da cidade e que coloca suas próprias vidas e a de terceiros em risco — usar o celular enquanto conduzem um veículo.
Muita gente não sabe, mas, ao olhar para o celular durante 5 segundos, o motorista que dirige a 88 km/h percorre uma distância que equivale a um campo de futebol sem olhar para o percurso. Vale lembrar: segundo o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), dirigir usando o aparelho constitui infração gravíssima. A penalidade prevista para a violação é de sete pontos na CNH e multa de R$ 293,47.
Não arrisque. Não coloque os outros em risco.
No trânsito, uma decisão errada pode destruir muitas vidas.