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Atuando como motor de aceleração para uma série de mudanças na sociedade, a pandemia forçou transformações e sepultou paradigmas. Fatores, como o lockdown e o fenômeno da inflação pós-isolamento, fizeram com que indústrias e mercados – surpreendidos com a inflação e a falta de insumo – revissem modelos de produção que durante décadas teve na China a fábrica do mundo.
Os dois últimos anos também provocaram um boom de lojas virtuais, primeiro pela necessidade de as pessoas terem acesso a produtos e serviços; depois, pela praticidade oferecida pelo e-commerce – que muitos clientes só vieram a descobrir mais recentemente.
A pandemia, contudo, ainda não acabou, e os impactos seguem transformando nossas rotinas, inclusive no trabalho. Aqui no Brasil, as empresas adotaram o home office como um caminho para sobreviver em meio a tantas medidas sanitárias para conter a doença. Não acostumados com o modelo, muitos empreendimentos tiveram dificuldades em adaptar-se e algumas equipes não conseguiram mais separar o horário de trabalho do descanso, o que provocou o surgimento de novos problemas, como o burnout.
Além disso, mais inovações, como o impulsionamento do Metaverso e toda série de mudanças que isso acarreta, implicarão transformações nas relações pessoais e profissionais. E 2022 está apenas começando.
“Na medida em que essas transformações ocorrem, precisamos nos apropriar delas, como mudanças que são minhas, e não do mercado de trabalho. E como se preparar para isso? Aprendendo continuamente. É um aprender e reaprender – e também um desaprender”, pontua Mônica Côrtes De Domenico, gerente dos Programas de Especialização da Fundação Dom Cabral (FDC).
Com tanta coisa acontecendo no mundo e previsões da chegada de novos cenários, como as eleições deste ano no Brasil, é comum as pessoas desanimarem e perderem o foco. Entretanto, sempre há dois lados. Além de muita informação disponível e acessível, há um leque de possibilidades para novas áreas e modelos de trabalho, como a Growth Culture (ou Cultura do Crescimento), que começa a ganhar força no país. Nesse contexto, as empresas também se concentram em questões mais profundas relacionadas a como os colaboradores se sentem, e não apenas com o desempenho deles.
Mas como aproveitar este momento? O Lifelong Learning (ou Aprendizado ao longo da vida) é a melhor alternativa. Até porque, com tantas mudanças, é importante estar sempre aprendendo. Como ressalta a gerente Mônica Côrtes De Domenico, os títulos seguem sendo importantes, mas a vontade de ganhar conhecimento e até de quebrar velhos paradigmas é o diferencial que se destacará daqui para frente.
“Por mais que um título seja importante, a busca agora é pela qualidade da experiência de ensino e aprendizagem que o indivíduo terá naquele investimento que ele fará. E se a instituição de ensino não estiver provendo isso, considerando as diversas mudanças que o mundo está passando, dificilmente essa pessoa terá essa experiência de aprendizagem”, ressalta Mônica.
“Acreditamos que, para se preparar para esse futuro incerto, o que precisamos é de pessoas dispostas a aprender e a reaprender, revisitar suas práticas. E não existe um lugar melhor para isso do que um ambiente de ensino que tenha sido pensado para orientar o indivíduo para essa transformação. Não como alguém que responderá passivamente, mas alguém que se apropria dela como um agente de mudança”, acrescenta Luciana Ferreira, professora da FDC.
Aprendizado ao longo da vida
Considerada a 9ª melhor escola de negócios do mundo segundo o ranking do jornal britânico Financial Times, a FDC atua na formação de profissionais com o conceito do Lifelong Learning, ou seja, aprendizado ao longo da vida com a oferta de amplo portfólio.
Assim, a Fundação Dom Cabral apresenta atualização permanente dos conteúdos de forma a torná-los aderentes ao momento e ao futuro dos negócios, como líder de si mesmo, people analytics, liderança adaptativa, accountability, customer experience, clienting, branding e design thinking.
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