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BRB já movimentou R$ 1,38 bilhão com o programa Supera-DF

O aporte total será de R$ 1,5 bilhão em linha de crédito e prevê 3 meses de carência para ajudar a conter crise pela pandemia

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Fachada BRB
1 de 1 Fachada BRB - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Banco de Brasília – BRB já movimentou R$ 1,38 bilhão por meio do programa Supera-DF, que visa ajudar pessoas físicas e jurídicas a minimizar os impactos financeiros da crise provocada pela pandemia do Covid-19. Além disso, na modalidade de parcelas de crédito, R$ 882,7 milhões em operações tiveram suas atividades suspensas por meio das solicitações dos clientes, entre pessoas físicas e jurídicas.

O balanço parcial do BRB, divulgado em 28 de abril, mostra que o banco foi procurado por 2.500 empresas, sendo que 1.765 não eram clientes da instituição. Foram abertas 1.028 contas e aprovados 993 limites de crédito. 

O programa Supera-DF tem dado especial atenção às micro e pequenas empresas, que juntas representam 92,5% do total das propostas aprovadas. O levantamento mostra ainda que 348 empreendimentos atendidos, desde o início da pandemia, são do setor do comércio varejista. Em seguida, aparece o setor de serviços, com 203 empresas, com destaque nesse setor para escritórios administrativos e contabilidade. O dados mostram ainda que 100 estabelecimentos do setor de alimentação foram contemplados pelo programa.

As condições especiais foram lançadas pelo banco em um momento no qual pequenos, médios e grandes empresários falavam em prejuízos e fechamento dos comércios para conter a disseminação do novo coronavírus na capital. O programa prevê, além da oferta de carência por três meses dos pagamentos de Crédito Pessoal Parcelado e o Crédito Imobiliário – consignado e financiamento -, a liberação de um total de R$ 1,5 bilhão em crédito para o setor produtivo. O valor aportado inicialmente seria de R$ 1 bilhão, mas a instituição bancária decidiu ampliar o programa.  

“Estamos trabalhando duro para ajudar o DF a superar os impactos econômicos do coronavírus. Como banco público, nosso papel é estar ao lado do povo e das empresas do Distrito Federal”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

Vinicius Santa Rosa/Metrópoles
Paulo Henrique Costa, presidente do Banco de Brasília – BRB

Para aderir ao programa de concessão da carência, no casos de pessoas físicas ou jurídicas, os clientes precisam estar adimplentes ou com atraso a partir do dia 18 de março. Para solicitar a prorrogação por 90 dias, o cliente deve entrar em contato por meio dos canais digitais ou do telebanco 3322-1515.

No caso dos novos contratos, realizados por meio do programa Supera-DF, a concessão da carência pode chegar a 12 meses, a depender do produto e das condições.  Para pessoas físicas, o atendimento deve ser via os canais digitais do Banco. Aos clientes PJ, as agências do BRB têm equipes de plantão até o retorno do atendimento presencial.

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