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Ana Claudia Quintana e Patch Adams: abordagens que dão leveza à vida

Médica brasileira, que estará no Metrópoles Talks, e médico norte-americano são referências ao trazer novo olhar sobre a finitude da vida

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Fotografia colorida mostrando mulher encostada em vidro e seu reflexo aparecendo - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostrando mulher encostada em vidro e seu reflexo aparecendo - Metrópoles - Foto: Divulgação

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O cuidado paliativo e a humanização na medicina são temas que têm ganhado cada vez mais destaque ao redor do mundo. Olhar para o paciente de forma mais integrada, levando em consideração as queixas, dores físicas e emocionais tem um reflexo positivo no tratamento. A abordagem gera mais confiança e traz leveza para o atendimento. 

No Brasil, por exemplo, o Ministério da Saúde implementou um projeto de humanização que é referência para o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), integrando áreas médicas como a Medicina da Família e da Comunidade. Dessa forma, a atenção primária na saúde é a porta de entrada para atendimentos mais centrados no paciente.  

Entre as personalidades que se dedicam e defendem a humanização na medicina estão a médica brasileira Ana Claudia Quintana Arantes, que palestrará no Metrópoles Talks, e o médico norte-americano Hunter Doherty “Patch” Adams. Ambos são reconhecidos pelas abordagens inovadoras e empáticas ao tratar de pacientes com doenças graves ou em fases terminais.

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Para além do tratamento médico 

A médica especializada em cuidados paliativos, Ana Claudia Quintana Arantes tem como missão transformar a maneira como a sociedade lida com a morte e o luto. O trabalho dela é conhecido por unir ciência e sensibilidade, oferecendo não apenas tratamento médico, mas também apoio emocional aos pacientes e respectivas famílias. 

No livro A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver, ela desmistifica o tabu em torno do fim da vida, propondo uma visão mais acolhedora e natural sobre esse processo inevitável. Ana Claudia enfatiza a importância de oferecer dignidade e alívio do sofrimento, respeitando a individualidade e os desejos dos pacientes.

Paralelamente, o médico e ativista Patch Adams, fundador do Instituto Gesundheit!, também tem se dedicado a transformar o ambiente médico. Popularmente conhecido por inspirar o filme Patch Adams – O Amor é Contagioso (1998), Adams foi o primeiro a implementar essa abordagem humanista ao combinar a medicina com um atendimento que leva humor e compaixão. 

Ele defende uma prática médica em que o tratamento não seja apenas técnico, mas que envolva amor e alegria, entendendo o ser humano como um todo – físico, emocional e espiritual. 

A filosofia é simples: a cura não se dá apenas com remédios, mas também com cuidado emocional e conexão humana.

Embora o trabalho dos dois tenha origens diferentes, ambos convergem em um ponto central: a humanização do cuidado. Enquanto Ana Claudia Quintana Arantes foca no alívio do sofrimento em momentos de fim de vida, Patch Adams enfatiza a necessidade de tornar o tratamento médico mais humano e prazeroso, independentemente do diagnóstico. 

Essa visão compartilhada traz à tona a importância de não tratar os pacientes como números ou doenças, mas como seres humanos complexos, com emoções e histórias; e isso vai além da cena hospitalar, é uma forma de viver uma vida mais leve.

Com esse olhar mais empático, Ana Claudia Quintana Arantes estará em Brasília para ministrar a palestra “A morte é um dia que vale a pena viver: novo olhar sobre a finitude da vida”. Ela é a convidada da 4ª edição do Metrópoles Talks, que ocorre em 17 de outubro no Ulysses Centro de Convenções, em Brasília (DF).

Durante o evento, Ana Claudia convida o público a refletir sobre a jornada da vida sob um ângulo diferente. Os ingressos custam a partir de R$ 75 no site da Bilheteria Digital.

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Metrópoles Talks

O Metrópoles também promove em 3 de outubro, a 3ª edição do Metrópoles Talks, que contará com a presença do advogado Samer Agi. O profissional falará sobre os segredos para criar um discurso que conecta a audiência ao orador.

Outros grandes nomes já estiveram presentes no projeto de palestras do Metrópoles. Em agosto, o psicólogo Rossandro Klinjey e a jornalista Daniela Migliari abordaram autoconhecimento e gestão das emoções. Em junho, foi a vez do navegador Amyr Klink promover uma conversa cheia de reflexões sobre a busca pela felicidade em meio às tempestades da vida.

Ana Claudia Quintana Arantes em Brasília

Palestra: “A morte é um dia que vale a pena viver: novo olhar sobre a finitude da vida”

Data e horário: 17 de outubro (quinta-feira), às 20h
Local: Ulysses Centro de Convenções

Onde comprar: Bilheteria Digital

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