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A busca por um sentido na vida é um desafio constante para muitas pessoas. Afinal, cada um, em algum momento, tenta desvendar o propósito da própria existência. Essa procura não é apenas um questionamento curioso, mas também um impulsionamento para viver o presente de forma mais ativa.
Segundo a psicóloga Sheila Raquel, a tentativa de encontrar um sentido é um processo ativo, em que cada um cria significado ao adotar comportamentos consistentes com os próprios objetivos. Ela explica, ainda, que ter um propósito é viver de acordo com os respectivos valores e estabelecer metas de vida.
“Ter um propósito refere-se a viver de acordo com os próprios valores e estabelecer metas que proporcionem um sentido de direção. Um propósito claro pode ajudar a estruturar a vida, dando à pessoa um foco positivo e uma motivação para superar adversidades.”
Sheila Raquel, psicóloga
Além disso, ela orienta que as pessoas busquem propósito em coisas tangíveis, como melhorar relacionamentos, desenvolver novas competências ou realizar projetos pessoais. Sheila esclarece que o sentido da vida não é tratado como uma verdade universal ou filosófica. Em vez disso, é algo que cada indivíduo define com base nas próprias experiências.
“Busco encorajar as pessoas a refletirem sobre o que é realmente importante para elas — como família, carreira, altruísmo ou desenvolvimento pessoal — e a tomar medidas práticas que correspondam a essas prioridades.”
Sheila Raquel, psicóloga
Por exemplo, se uma pessoa valoriza ajudar os outros, o sentido da vida pode ser encontrado em ações de cuidado e apoio, o que a torna mais resiliente diante de desafios, conta a psicóloga.
A vida precisa de sentido
A vida é agora e é preciso lidar com essa verdade enquanto estamos aqui. Mesmo que pareça difícil. Quem não se importa em buscar sentido na vida é, na verdade, um zumbi existencial. Isso é o que defende a médica, escritora, professora e palestrante Ana Claudia Quintana Arantes.
Para ela, é importante refletir sobre quem somos neste universo e, sobretudo, viver o processo de forma plena e verdadeira. Segundo Ana Cláudia, “nossa dificuldade de lidar com o fim é porque não estamos no durante”.
A especialista abordará o tema em 17 de outubro no Ulysses Centro de Convenções, em Brasília (DF), na palestra “A morte é um dia que vale a pena viver: novo olhar sobre a finitude da vida”. Os ingressos custam a partir de R$ 75 no site da Bilheteria Digital.
Metrópoles Talks
O Metrópoles também promove em 3 de outubro, a 3ª edição do Metrópoles Talks, que contará com a presença do advogado Samer Agi. O profissional falará sobre os segredos para criar um discurso que conecta a audiência ao orador.
Outros grandes nomes já estiveram presentes no projeto de palestras do Metrópoles. Em agosto, o psicólogo Rossandro Klinjey e a jornalista Daniela Migliari abordaram autoconhecimento e gestão das emoções. Em junho, foi a vez do navegador Amyr Klink promover uma conversa cheia de reflexões sobre a busca pela felicidade em meio às tempestades da vida.
Ana Claudia Quintana Arantes em Brasília
Palestra: “A morte é um dia que vale a pena viver: novo olhar sobre a finitude da vida”
Data e horário: 17 de outubro (quinta-feira), às 20h
Local: Ulysses Centro de Convenções
Onde comprar: Bilheteria Digital