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Criadas em 2009 por um programador com pseudônimo de Satoshi Nakamoto, as criptomoedas se tornaram conhecidas do grande público a partir de 2017, com o aumento do valor do Bitcoin (BTC) – primeira moeda digital lançada no mundo. Para se ter uma ideia do boom alcançado, basta comparar a valorização do ativo nos últimos anos. Quem aportou US$ 1 na moeda em 2011, hoje teria aproximadamente US$ 3 milhões de saldo na conta. Nada mal, não é?
O melhor é que, segundo especialistas, ainda há espaço para crescimento. Então, se você perdeu aquela oportunidade de ouro há 10 anos, ainda é possível entrar nesse aquecido mercado e começar a operar com criptomoedas. Muitos são os fatores que fazem esse tipo de modalidade ganhar, cada vez mais, a atenção dos usuários. Com a ajuda da Bitso, considerada a maior plataforma de criptomoedas da América Latina, o Metrópoles elenca oito razões que ajudam a explicar o frenesi em torno dos ativos digitais e que comprovam que a modalidade não é uma moda passageira.
Lançada em 2014, a empresa é uma das poucas exchanges regulamentadas na região e conta com US$ 10 bilhões em volume acumulado de operações. Também é a primeira e única plataforma da América Latina com seguro internacional para carteiras digitais. Com um aplicativo bastante prático disponível no Google Play e na App Store, a Bitso soma 2,5 milhões de clientes cadastrados em várias partes do mundo.
O app conta com a solução Bitso Transfer, que possibilita enviar e receber transferências de outras contas da Bitso via QR Code, e-mail ou número de telefone, sem a cobrança de taxas. Além da possibilidade de realizar as movimentações com criptomoedas, a função está habilitada para transações em reais.
1) Transações extremamente seguras
Para quem não conhece, criptomoeda é o nome genérico para moedas digitais descentralizadas, criadas em uma rede Blockchain que, por meio da criptografia, protege as transações e os dados de quem a opera. Tudo feito 100% na internet.
Essa plataforma funciona como uma espécie de livro-registro compartilhado por milhões de usuários, no qual todos podem acompanhar as operações de forma transparente. As negociações ocorrem de forma direta entre comprador e vendedor, sem a interferência de qualquer autoridade financeira. Os dados das negociações são salvos dentro de blocos criptográficos conectados entre si hierarquicamente, criando uma cadeia de sequências, o que torna a tecnologia ideal para armazenar dados em altíssima segurança.
Ao contrário do real, dólar ou de outras moedas físicas, também chamadas fiduciárias, as criptomoedas só existem no mundo digital, por isso, não podem ser guardadas na carteira – embora tenham um valor cada vez maior nos dias atuais.
2) Há muitas opções de criptomoedas disponíveis
Apesar da fama mundial alcançada pelo Bitcoin (considerada a versão digital do ouro, pelo alto valor e escassez, já que só poderão ser produzidas 21 milhões de unidades da moeda), existem muitas outras criptomoedas disponíveis no mercado. Para ser mais exato, há 11.155 opções em vigentes, segundo o site Coin Market Cap. A longa lista inclui ativos igualmente promissores, como Ethereum (ETH), Litecoin (LTC) e Tether (USDT), até outros menos conhecidos como Fanton, StormX e BabyMatic.
A diversidade de opções demonstra a valoração desses itens, o que é essencial em qualquer segmento do mercado. Além disso, é importante entender que há pessoas de verdade por trás da criação de toda criptomoeda – como ocorre com qualquer ativo. Por isso, é fundamental conhecer a proposta e a seriedade que há em cada uma delas. O Bitcoin, por exemplo, está ativo há 12 anos, pois conta com um whitepaper sério (documento que tem a função de explicar e lançar os pilares da moeda digital, a fim de atrair potenciais investidores) e milhões de apoiadores ao redor do mundo.
A seguir, veja quais são as moedas mais negociadas dentro da plataforma Bitso.
3) Mercado em crescimento
O setor de criptoativos está em constante processo de amadurecimento, o que comprova a solidez da modalidade. Somente no primeiro semestre de 2021, o número de novas carteiras de Bitcoin com saldo cresceu 15%, saltando de 33 milhões para 38 milhões, segundo dados do mercado. Com isso, o volume total de BTC negociados no período aumentou em 489%, chegando a US$ 2 trilhões. Enquanto isso, a Ethereum, que é considerada a Pepsi das criptomoedas, não ficou para trás: alcançou a marca de US$ 1,4 trilhão, e acumulou alta de (impressionantes) 1.461% nos seis primeiros meses do ano.
4) Conceito disseminado. Ainda é só o começo
A consolidação da plataforma Blockchain mostra que a robustez e alta segurança proporcionadas pela tecnologia podem ser utilizadas também em outras aplicações. Áreas como logística, saúde, cloud computing e armazenamento de dados, serviços públicos (como processos eleitorais), além de setores bancários e de pagamentos já utilizam esse tipo de sistema em larga escala.
Ademais, outros conceitos vêm surgindo para comprovar o valor dos ativos digitais. Um deles é NFT (sigla para “Non-fungible Token” ou “Token não fungível”, em tradução livre), que funciona como uma espécie de certificado digital que transforma mídias, como GIFs, memes, vídeos e imagens, em arquivos únicos e autênticos, à prova de cópias comuns. A solução tem tido bastante procura no mercado de artes, já que existem colecionadores que pagam fortunas por peças originais.
O Blockchain também tem ajudado a ampliar a filosofia da chamada DeFI (“Decentralized Finance” ou, traduzindo, “Finanças Descentralizadas”). A ideia disruptiva dispensa a necessidade de intermediários em aplicações financeiras, e permite a tokenização e a descentralização de processos como empréstimos, pagamentos, transferências e corretagem de ativos.
Por isso, cada vez mais estabelecimentos comerciais, como restaurantes, concessionárias e até lojas de grife, passaram a aceitar o pagamento de produtos e serviços com criptomoedas. De acordo com Daniel Vogel, CEO da Bitso, plataforma líder em criptomoedas na América Latina, as possibilidades oferecidas vão além da compra e venda de ativos digitais. “Temos visto o crescimento de funções como pagamento de contas, operações transnacionais, envio de remessas e uso de stablecoins (tipo diferenciado de moeda digital, que oferece menor volatilidade de preços por ser atrelada a um ou mais ativos de reserva, como dólares americanos). É um panorama bastante positivo. Tenho certeza que ainda estamos no começo de uma grande corrida”, diz.
5) Países aceleram regulamentações
Diante do cenário promissor, muitas nações começam a se movimentar para regulamentar as transações e o uso desses ativos em seus territórios. Nos Estados Unidos, por exemplo, o governo pretende iniciar, em breve, debates com especialistas, entidades governamentais e representantes da sociedade civil. Nesse país, as moedas digitais não são consideradas instrumentos financeiros, embora existam algumas exchanges autorizadas e supervisionadas pelas principais agências nacionais.
Em nações da Europa e no Japão, a posse de criptomoedas é considerada legal e há tributação para exchanges. Uma nova lei na Alemanha passou a permitir que bancos realizem intermediação e custódia de criptomoedas. Na Austrália, há regulamentação, e as corretoras de criptoativos precisam se registrar junto à agência reguladora. Em junho deste ano, El Salvador se tornou o primeiro país a adotar o Bitcoin como moeda legal.
No Brasil, as criptomoedas ainda não têm regulamentação específica – o que não quer dizer que são ilegais. Cidadãos podem deter e negociar ativos digitais, e devem declarar os ganhos no Imposto de Renda. Tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos que dispõem sobre esse mercado, e ambos provavelmente serão apreciados pelo plenário ainda neste ano. No Senado, outras três iniciativas propõem regras mais claras sobre a atuação dos exchanges, do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
“Já tivemos a oportunidade de ver muitas coisas grandes acontecerem, mas acredito que ainda estamos apenas no início de uma longa corrida. Trata-se de uma redefinição do sistema financeiro”, aponta Daniel Vogel, da Bitso.
6) Volatilidade é consequência da lei de oferta/demanda
Uma das primeiras coisas que se aprende no ramo de criptoativos é que se trata de um dos mercados mais voláteis existentes, isto é, as cotações de preços das moedas digitais oscilam constantemente. Como em toda renda variável, isso ocorre por uma série de fatores, que vão desde maior ou menor demanda até notícias que podem impactar as movimentações.
Embora essas métricas tenham a intenção de ajudar a prever a rentabilidade em determinado período, é fundamental entender que elas não servem, em si, como garantia de lucro. Daniel Vogel explica que é comum esses ativos passarem por ajustes e correções ao longo do tempo, porém, é fundamental que os usuários se atentem para a qualidade da informação que utilizam na hora de decidir comprar ou vender ativos.
“Não podemos acreditar em tudo que lemos nas redes sociais. É importante que as pessoas confiem em veículos de mídia especializados e com credibilidade, os quais tratam informações de mercado com seriedade, e não mera especulação. Temos um lema neste setor: ‘Do your own research’ (em tradução livre, ‘Faça sua própria pesquisa’), ou seja, cada um precisa se alimentar nas fontes certas para fazer as melhores escolhas nos momentos mais ideais”, diz.
7) Plataformas de compra e venda mais simplificadas
Os serviços que permitem negociar e armazenar criptoativos estão cada vez mais simples de usar. A Bitso, primeira plataforma regulamentada na região, conta, por exemplo, com o Bitso App, que permite comprar, vender e transferir criptomoedas, de forma rápida e segura.
A partir de depósitos feitos por meio de PIX ou TED para a conta no app, o usuário pode fazer a conversão dos valores (do real para os criptoativos) e decidir se deseja comprar ou vender criptomoedas. A ideia do aplicativo é que ele funcione como carteira digital para uso diário, o que inclui a possibilidade de consultar saldos e checar a cotação de 9 diferentes moedas digitais, disponíveis para negociação na plataforma, em tempo real.
Para sacar as moedas digitais, basta transferir o saldo para uma conta bancária e retirar o valor em espécie – tudo sem a cobrança de taxas de depósitos ou de saques. Para começar a utilizar a ferramenta, é necessário apenas realizar um depósito de R$ 25.
Além disso, na divisão da conta do bar entre amigos, por exemplo, o app permite que usuários paguem sua parte por meio de transferência, utilizando saldos de moedas digitais, em um recurso chamado Bitso Transfer. A pessoa irá receber a parte devida na sua conta Bitso. Tudo sem intermediários, 24 horas por dia e sem importar onde.
A Bitso também oferece a Bitso Alpha, uma plataforma profissional para trade de criptomoedas, com mais de 110 análises gráficas para acompanhar o mercado.
8) Recomendadas por quem entende
Megainvestidores internacionais têm chancelado, cada vez mais, esse tipo de modalidade. O lendário gestor de Wall Street, Bill Miller, fundador da Miller Value Investments, recomendou “fortemente” a compra de criptomoedas em meados de 2020. “Acho que todo grande banco e empresas de alto patrimônio líquido vão, eventualmente, ter alguma exposição ao Bitcoin ou algo parecido”, afirmou.
Em nova entrevista à CNBC, Stanley Druckenmiller, gestor de fundos de hedge bilionários por mais de 30 anos, declarou que o Bitcoin, a longo prazo, terá um desempenho melhor do que o ouro. De acordo com o especialista, o ativo digital “tem mais liquidez e espaço para crescer” do que o metal precioso, além de ter “muito poder de atração como reserva de valor para os millenials“.
O brasileiro Fernando Ulrich é outro que aposta no segmento. Expert em mercados financeiros e conselheiro da Casa da Moeda do Brasil, o influenciador digital é autor do livro “Bitcoin – A Moeda na Era Digital”. Segundo ele, a moeda digital abre entendimento para novas formas de pensar financeiramente. “Com o Bitcoin, é possível realizar, além de transferência de valores, transferência de ações, por exemplo”, pontua.
Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, maior fundo de hedge do mundo, recentemente revelou que prefere comprar bitcoins a títulos. Além deles, outros pesos pesados do mundo dos investimentos já demonstraram confiança nos ativos digitais, como o fundador da Tesla, Elon Musk; o bilionário britânico criador do grupo Virgin, Richard Branson; e os irmãos Tyler and Cameron Winklevoss, conhecidos pelo acordo firmado com Mark Zuckerberg, depois de o terem acusado de roubar suas ideias sobre a criação de uma rede social.