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Retrospectiva 2019: governo federal contratou 52 mil servidores

Ministério da Educação foi campeão em nomeações efetivas e temporárias entre janeiro e novembro

atualizado

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Imagem colorida mostra pessoas passando pela fachada do Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF) - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra pessoas passando pela fachada do Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF) - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contratou 52 mil servidores efetivos e temporários entre janeiro e novembro de 2019. O número é 8,72% menor que o mesmo período de 2018 e 24,35 % inferior em comparação com 2014, quando começou a suspensão sistemática das seleções.

O Ministério da Educação, único órgão que não teve interrupção por todo esse período, é o primeiro da lista de contratações, com 20.428 profissionais nos institutos e universidades federais. O levantamento feito pela coluna Vaga Garantida com os dados do Painel Estatístico de Servidores do Ministério da Economia.

O total de nomeações está distribuído em quatro tipos de regime jurídico. Os temporários foram 19.005; os estatutários, efetivos que terão direito a estabilidade depois de três anos, somam 11.263; médicos do programa Mais Médicos, 4.737, e os residentes de medicina e outras graduações da área de saúde, com 17.078.

Os residentes também elevam os índices do Ministério da Saúde, que está na segunda colocação no ranking de convocações. Eles são 65% do total de 15,8 mil servidores. O programa Mais Médicos leva outra fatia considerável com 31,4%. Do restante, 596 são temporários e apenas 190 efetivos.

Na terceira colocação está o Ministério da Economia, com 4,3 mil contratos, sendo 3.813 deles destinados a quem está trabalhando por tempo limitado no Censo 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No próximo ano, a pasta de Paulo Guedes deve superar a Educação, pois mais de 230 mil pessoas serão selecionadas para completar o quadro do projeto censitário.

Reposição

Áreas consideradas críticas no executivo federal não foram contempladas, como a Receita Federal, boa parte das agências reguladoras ou o Banco Central. Outras tiveram uma reposição pontual.

A Polícia Rodoviária Federal teve reforço de 12 policiais, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), apenas três servidores e apenas dois auditores fiscais do trabalho foram convocados, apesar de ter a necessidade de mais de 800. A Polícia Federal teve uma atenção maior. Ao todo 452 novos delegados, peritos, agentes e papiloscopistas começaram a trabalhar entre janeiro e novembro deste ano.

A Reforma da Previdência gerou os primeiros impactos no funcionalismo público e mais do que dobrou em comparação ao ano passado. Passaram de 34 mil pedidos foram atendidos até 30 de novembro, gerando um déficit de 23 mil profissionais nos quadros do Governo Federal.

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