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Estagiários e jovens aprendizes produzem R$ 6,2 bi ao ano no Brasil

Dados fazem parte da pesquisa Benefícios Econômicos e Sociais do Estágio e da Aprendizagem Profissional, produzida pelo CIEE e pela Fipe

atualizado

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Istok
African american male student showing thumb with group of international students
1 de 1 African american male student showing thumb with group of international students - Foto: Istok

Estagiários e aprendizes de todo o país produzem R$ 6,2 bilhões por ano. Juntos, eles ajudam a movimentar o produto interno bruto (PIB) brasileiro, causando um impacto positivo de R$ 15,1 bilhões. As informações foram divulgadas nessa terça-feira (11/06/2019) e fazem parte da pesquisa Benefícios Econômicos e Sociais do Estágio e da Aprendizagem Profissional, produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O estudo foi feito com dados de 2017 e estima que programas de estágio e de aprendizagem gerem 181,6 mil postos de trabalho. No Distrito Federal, 7,8% dos estudantes de ensino superior são estagiários. O DF é a oitava unidade da Federação com mais alunos nessa modalidade, concentrando 2,9% de todos o país. Já 2,6% dos aprendizes são brasilienses.

“Essa pesquisa mostra que os programas são bons para os jovens. Há uma geração de renda muito grande e benéfica para a economia, que é desconhecida por muita gente”, explica o economista e pesquisador da Fipe Hélio Zylberstain.

O estudo também mostra que o número de brasileiros participantes desses programas teve um aumento significativo entre 2010 e 2017. Nesse período, a quantidade de aprendizes no país aumentou 100,3%. Em 2010, o número era de 193 mil pessoas, mas, em 2017, passou a ser de 388,3 mil.

Além disso, nesses sete anos, a quantidade de estagiários de ensino superior passou de 258,9 mil para 381,8 mil, representando um crescimento de 47,5%.

Melhorias

No entanto, segundo o pesquisador, apesar dos resultados positivos, ainda há o que melhorar. A legislação que rege o programa de aprendizagem exige que esses jovens representem ao menos 5% da força de trabalho das empresas com mais de 50 funcionários. Porém, a média brasileira é de apenas 2%.

“Os aprendizes têm de 14 a 24 anos, vulneráveis, precisam de oportunidades”, pontua Zylberstain.

Ele avalia que a solução para esse cenário é o aumento nos investimentos e no incentivo à educação. “A gente tem uma lição de casa muito importante, que é se preocupar para que os nossos jovens ingressem nas escolas e tenham chances de fazer estágio ou aprendizagem.”

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