Saúde suplementar tem um terço do saldo de emprego do país em maio
Número de pessoas empregadas formalmente cresceu 2,7%, enquanto o total da economia apresentou leve variação positiva de 0,5%
atualizado
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O estoque total de empregos na saúde suplementar apresentou crescimento em todas as regiões do país em maio de 2018, de acordo com o boletim mensal do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O estudo mostra o número de trabalhadores empregados pela cadeia de saúde suplementar – que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos, prestadores de serviços e operadoras e seguradoras de convênios.
No período de 12 meses compreendido entre maio de 2017 e o mesmo mês desse ano, o número de pessoas empregadas formalmente no setor cresceu 2,7%, enquanto o total da economia apresentou leve variação positiva de 0,5%.
“Há mais de um ano, o nosso boletim mostra que a saúde suplementar sempre foi um contraponto ao total da economia. É bom perceber que, mesmo a passos lentos, o mercado de trabalho formal começa a avançar no país”, comenta Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS.
“A expectativa é de que, no médio prazo, o avanço do emprego represente também mais acesso à saúde suplementar por parte dos brasileiros”, avalia.
A nova edição do relatório mostra que o saldo de emprego no setor representou mais de um terço do total do país em maio desse ano. Enquanto o aglomerado da economia nacional teve saldo de cerca de 33,6 mil vagas, o segmento registrou 13,5 mil de saldo no período. Esse dado foi positivo para todas as regiões do país, com destaque para o Sudeste, responsável por mais de 7 mil desse total.
Subsetores
Na análise por subsetor do período de 12 meses encerrado em maio de 2018, os segmentos de Prestadores e Fornecedores foram os que registraram o maior crescimento, de 2,7%, seguidos pelo das Operadoras, com expansão de 2,6%.
Na cadeia produtiva da saúde suplementar, o subsetor que mais emprega é o de prestadores de serviço (médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica), correspondendo a 2,5 milhões de ocupações, ou 71,5% do total do setor. Já o subsetor de Fornecedores emprega 831,3 mil pessoas, 24,1% do total. As operadoras e seguradoras empregam 153,5 mil pessoas, ou seja, 4,4% da cadeia.
Vale lembrar que o IESS criou um indicador de base 100, tendo como ponto de partida o ano de 2009 para deixar mais clara a relação entre os empregos gerados pelo setor de saúde suplementar e o conjunto da economia nacional. Em maio de 2018, o índice para o estoque de empregos da cadeia suplementar foi de 138, mesmo nível do mês anterior. Já o número-índice da economia total também se manteve estável em 110.