Programa abre 750 vagas para curso técnico e estágio em Brasília
Inscrições vão até julho. Selecionados receberão bolsa de R$ 636 mais benefícios trabalhistas mas não poderão tirar férias no período
atualizado
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O programa Brasília + Jovem Candango está com 750 vagas abertas para um curso técnico de auxiliar de escritório. Os alunos escolhidos receberão benefícios através da celebração de um contrato de aprendizagem em um estágio que durará um ano e 4 meses, sem a possibilidade de férias neste período. As inscrições devem ser feitas até às 23h da sexta-feira (6/7) através do site do programa.
O curso terá carga horária semanal de 20 horas, divididas entre atividades práticas e teóricas. Os alunos receberão uma bolsa no valor de 2/3 do salário mínimo atual, cerca de R$ 636,00, mais R$ 220,00 de vale alimentação. Eles também terão direito a vale transporte, décimo terceiro, indenização referente às férias, abono, seguro de vida, uniforme e crachá.
O Brasília + Jovem Candango é um serviço de proteção social que objetiva a formação técnico-profissional e a integração de jovens no mercado de trabalho. De acordo com informações disponibilizadas pelo próprio programa, 20% dos jovens brasileiros com idades entre 15 e 29 anos, nem estudam, nem trabalham. Os números de evasão e abandono do ensino médio também crescem, assim como os índices de desemprego.
Para incentivar a permanência na escola e promover um impacto social em famílias de baixa renda, 75% das vagas são destinadas a jovens entre 14 e 18 anos, que estejam cursando o ensino fundamental ou médio na rede pública do Distrito Federal. Alunos de instituições privadas só serão aceitos se estudarem na condição de bolsistas.
Os candidatos devem atender também a critérios de vulnerabilidade social, como estar inscrito no Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico) e possuir renda familiar per capita de meio salário mínimo ou renda total de até três salários mínimos. Portadores de deficiência não possuem idade limite para a inscrição.
O restante das vagas serão divididas igualmente entre internos do sistema socioeducativo, residentes de abrigos, participantes do programa Bombeiro Mirim, moradores da área rural e pessoas com deficiência, a partir dos 14 anos.
Os critérios usados serão: relação idade x série escolar, renda familiar e pontuação social, filhos de catadores que trabalhavam no aterro do Jóquei, residentes do Paranoá Parque em situação de vulnerabilidade comprovada e jovens oriundos de famílias acompanhadas há mais de um ano pelo conselho tutelar.