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Indústria prevê abrir 2 milhões de vagas até 2025. Veja os cargos

Estudo da CNI aponta que profissionais de baixa qualificação, como motoristas de veículos de cargas, terão o maior número de oportunidades

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1 de 1 INDUSTRIA-AMERICANA1 - Foto: Netflix/Divulgação

A indústria brasileira prevê a abertura de vagas para cerca de 2 milhões de trabalhadores até 2025, segundo o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para quem está de olho em um posto no mercado de trabalho, o levantamento aponta os cargos que serão mais ofertados.

A demanda do setor industrial deve incluir de vagas que exigem menor qualificação até profissionais com ensino superior, segundo o estudo.

Os trabalhadores com baixa qualificação serão os mais procurados pelo setor industrial, segundo a entidade. O mapa estima que, até 2025, 208 mil vagas devem ser abertas para profissionais como motoristas de veículos de cargas e alimentadores de linhas de produção.

Veja o mapa das oportunidades de trabalho na indústria:

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Profissionais com baixa qualificação (acima de 200 horas) devem ter um crescimento de 3,2% de vagas no setor industrial
208 mil novas vagas formais devem ser criadas para profissionais com baixa qualificação (abaixo de 200 horas)
Profissionais com ensino superior, como engenheiros civis, devem ter 90 mil novas vagas criadas no setor industrial até 2025
As áreas transversais e de construção devem ser as que mais oferecerão novas vagas formais nos próximos 4 anos
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Cerca de 136 mil novas vagas para profissionais com ensino técnico devem ser criadas nos próximos 4 anos

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Profissionais com baixa qualificação (acima de 200 horas) devem ter um crescimento de 3,2% de vagas no setor industrial

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208 mil novas vagas formais devem ser criadas para profissionais com baixa qualificação (abaixo de 200 horas)

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Profissionais com ensino superior, como engenheiros civis, devem ter 90 mil novas vagas criadas no setor industrial até 2025

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As áreas transversais e de construção devem ser as que mais oferecerão novas vagas formais nos próximos 4 anos

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Mais qualificação

Enquanto isso, 64 mil novas vagas devem ser destinadas a trabalhadores com um nível de treinamento um pouco maior, como mecânicos de veículos, padeiros e operadores de máquinas de costura.

A demanda para profissionais com ensino técnico, como especialistas em controle de produção e técnico em eletrônica, será de 136 mil postos. Profissionais com ensino superior, como analistas de tecnologia da informação e engenheiros civis, devem ter 90 mil novas vagas criadas nos próximos quatro anos.

Entre as 2 milhões de vagas, 497 mil novos postos de emprego devem ser criados, segundo o estudo. O restante da estimativa refere-se à reposição de trabalhadores que devem se aposentar.

As ocupações requerem conhecimentos tipicamente relacionados à produção industrial, mas também estão presentes em outros setores da economia.

Entre as áreas com maior demanda por formação estão as transversais, aquelas que permitem ao profissional atuar em diferentes áreas, como técnico em segurança do trabalho, técnico de apoio em pesquisa e desenvolvimento e profissionais da metrologia.

As áreas com maior demanda são: transversais, metalmecânica, logística e transporte, construção e alimentos e bebidas

Segundo a CNI, o mercado de trabalho da indústria passa por uma transformação, alavancada principalmente pelo uso de novas tecnologias.

Ficar para trás

O diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, reconhece que a recuperação do mercado formal de trabalho deve ser lenta, e destaca a importância da qualificação constante dos profissionais.

“Estamos diante de um cenário de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), reformas estruturais paradas, como a tributária, eleições e altos índices de desemprego e informalidade. Nesse contexto, o Mapa surge para que possamos entender as transformações do mercado de trabalho e incentivar as pessoas a buscarem qualificação onde haverá emprego”, avalia.

Lucchesi diz que a qualificação do profissional da indústria deve ser recorrente ao longo da carreira e ainda afirma que “quem parar de estudar, vai ficar para trás.”

(*) Bernardo Lima é estagiária do Programa Mentor e está sob supervisão da editora Maria Eugênia

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