Concurso: TCDF cobra explicação da Adasa sobre contrato com Iades
O Iades foi contratado para realizar concurso público do órgão, mas Instituto Quadrix recorreu alegando que o processo foi irregular
atualizado
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A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) tem cinco dias para explicar supostas irregularidades na contratação do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) para a organização de concurso público para o quadro da autarquia. A determinação é do Tribunal de Contas do DF (TCDF) e o instituto também deverá prestar esclarecimentos no mesmo prazo.
O Plenário da Corte de Contas decidiu pedir esclarecimentos às partes após análise preliminar de uma representação protocolada pelo Instituto Quadrix, que também participou da licitação para escolha da instituição organizadora do certame. A empresa alega que a contratação do Iades pela Adasa teria sido irregular.
Segundo alega o Instituto Quadrix, o Iades estaria impedido de contratar com a administração pública após sanção aplicada pela Polícia Militar do Distrito Federal, em 2017, por descumprimento de cláusula contratual na organização de processo seletivo interno de admissão ao Curso de Habilitação de Oficiais Policiais Militares em diversas áreas.
A reportagem do Metrópoles encaminhou e-mail para a Adasa e para o Iades com um pedido de resposta a respeito da decisão, mas até a última atualização desta matéria, não havia resposta de ambas as partes.
Em meio à pandemia do coronavírus, a Adasa adiou as inscrições e a prova do concurso.