Aprovados para perito da PCDF pedem inclusão em curso de formação

Representantes da comissão dos aprovados na primeira etapa do concurso de perito criminal da Polícia Civil do DF se reuniram com a procuradora-geral do Ministério Público de Contas do DF (MPC-DF), Cláudia Fernanda. O grupo, composto por 70 candidatos excedentes, reivindica a participação no curso de formação da carreira, última etapa do processo seletivo, para o qual só foram chamados 100 aprovados.

O tema já é alvo de um processo no Tribunal de Contas do DF (TCDF). Atualmente, por conta de decisões da Corte, estão suspensas a divulgação do resultado final do concurso e a realização de provas de verificação de aprendizagem para os candidatos que concluíram o curso de formação.

Segundo os membros da comissão, o concurso teria incorrido em ilegalidade ao não deixar claro se é baseado em lei federal ou distrital e por utilizar a prova de títulos com fins eliminatórios, e não meramente classificatórios, como dispunha o edital.

Outra irregularidade apontada à procuradora-geral Cláudia Fernanda no encontro de quinta-feira (27/7) é a não provisão de reserva de vagas para candidatos negros. Os candidatos também alegam que o número de aprovados que realizou o curso de formação é insuficiente para o preenchimento do total de vagas disponíveis no quadro de peritos criminais da Polícia Civil, conforme documento do próprio órgão de segurança, que informa a disponibilidade de 224 postos vazios.

O edital da seleção, que contou com mais de 10 mil inscritos, ofertou 100 vagas — 20 para preenchimento imediato e 80 para cadastro de reserva. Ao fim da primeira etapa do concurso, 170 candidatos foram aprovados. No entanto, apenas 100 inscritos foram convocados para o curso de formação. (Com informações do MPC-DF)