Quais são as patentes dos 25 militares indiciados por golpe de Estado
Entre os militares, estão os ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Augusto Heleno e Braga Netto
atualizado
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Vinte e cinco militares foram indiciados pela Polícia Federal no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Desse total, 24 são do Exército, só um da Marinha e nenhum da Aeronáutica. Ao todo, 12 são militares da ativa.
Há oito generais, seis tenentes-coronéis, sete coronéis, um capitão, um subtenente e dois majores.
Os nomes mais conhecidos são os ex-ministros Augusto Heleno, Braga Netto, ambos generais do Exército da reserva. Também estão os ex-comandantes Almir Garnier Santos (Marinha) e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira (Exército).
Além dos 25 militares, outras 12 pessoas foram indiciadas pelo envolvimento na idealização do plano golpista. O grupo vai responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Militares envolvidos
O resultado do inquérito foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
As provas, afirma a PF, foram obtidas ao longo de quase dois anos, “com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário”.
Segundo a PF, as investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas e isso permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:
a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
c) Núcleo Jurídico;
d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
e) Núcleo de Inteligência Paralela;
f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas